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Digital Journey by Hospitalar chega ao último dia com a comunidade de medicina diagnóstica

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A pandemia trouxe protagonismo à área, principalmente considerando o direcionamento dado pela Organização Mundial de Saúde (OMS): testar o maior número de pessoas para evitar a propagação do vírus. Por isso, as palestras abordaram diferentes temas, como proteção de dados, inteligência artificial e os limites da Medicina Diagnóstica.

Veja um pouco do que foi debatido no dia 30 de agosto na Digital Journey by Hospitalar.

Entrevista: Proteção de dados em Medicina Diagnóstica

No primeiro evento da noite, Milva Pagano, Diretora-Executiva da Associação Brasileira de Medicina Diagnóstica (ABRAMED), mencionou o fato de trabalharmos o tempo inteiro com dados sensíveis na medicina diagnóstica e como já existia uma confidencialidade dessas informações, até antes da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).  Ela entrevistou Rogéria Leoni Cruz, Diretora Jurídica e Data Protection Officer do Hospital Albert Einstein.

Com a LGPD, novas regras foram criadas, e o setor como um todo foi impactado. Milva perguntou quais os principais pontos de atenção a serem tomados com essa nova lei.

Para Rogéria, houve e ainda há uma demora razoável na regulamentação, principalmente nos quesitos portabilidade, posição do regulador e do operador e transferência internacional de dados. “Além de que, aqui no Brasil, a LGPD foi atípica, primeiro veio a lei, depois a participação dos órgãos federais”, declarou.

Milva também questionou a respeito de expectativas com essas regulamentações em vigor. Rogéria vê com bons olhos o fato de a LGPD já fazer parte do dia a dia das empresas, especialmente pela importância da proteção de dados. “Um trabalho focado em diálogo, ouvindo todos os setores e os impactos para a atividade de cada um é imprescindível”, afirmou.

Além disso, Rogéria explicou o que pode ser considerado falta grave dentro da previsibilidade de sanções da LGPD. “Falta grave é aquela falta ocorrida de forma irresponsável”, ressaltou. Entre as faltas graves incluem-se acidentes e vazamentos irresponsáveis. “Mas acidentes acontecem; o importante é verificar a dosimetria que será aplicada, se ela vai considerar boas práticas, cuidados com acessos indevidos, compartilhamentos desnecessários e falta de transparência, entre outros aspectos.”

A entrevista completa pode ser acessada na Hospitalar Hub, onde todo o conteúdo fica disponível um dia após o evento.

Painel de debate: Medicina Diagnóstica Hospitalar – quais são os limites?

Leandro Figueira, Vice-Presidente do Conselho de Administração da ABRAMED, mediou o debate que teve como tema Medicina Diagnóstica Hospitalar – Quais são os Limites? Os convidados foram Alessandro Ferreira, Vice-Presidente Comercial e de Marketing do Grupo Hermes Pardini e Marcos Paulo Novais, Superintendente Executivo da Associação Brasileira de Planos de Saúde (Abramge).

A troca de ideias começou com a perspectiva de Alessandro sobre o uso correto, excessivo ou insuficiente dos recursos. “Existe underuse e overuse muito associados ao que observamos, uma falta de esclarecimento da equipe médica, ou até mesmo das possibilidades de diagnóstico”, explicou.

Para ele, a insegurança dos pacientes vem diminuindo em razão do maior entendimento da pandemia. Por isso, Alessandro acha que cabe às operadoras de saúde do ambiente de medicina diagnóstica criar os protocolos e algoritmos de diagnóstico para melhor atender a população. “Por outro lado, estamos vivenciando um aumento enorme de doenças crônicas, e isso tudo aumenta a conta; se não tivermos a racionalização, os gastos evitáveis na saúde vão aumentar”, ressaltou.

Marcos Paulo Novais explicou que racionar e racionalizar são completamente opostos. Para ele, racionalizar é no sentido de buscar o melhor uso, o uso mais eficiente, os melhores protocolos, melhores diretrizes, para então buscar mais eficiência e alcançar a excelência. “Racionalizar entendemos como o caminho mais adequado”, reforçou.

O debate seguiu e os três participantes partilharam suas vivências de forma lúdica e didática. O conteúdo completo já está disponível no Hospitalar Hub. Acesse e veja na íntegra o debate.

Keynote: Inteligência Artificial como facilitadora do acesso ao diagnóstico e redutora das disparidades sociais

No terceiro e último evento da noite, Cesar Higa Nomura, Superintendente de Medicina Diagnóstica do Hospital Sírio-Libanês, falou sobre IA e suas diversas vertentes que ainda vão auxiliar o setor, além das que já estão em voga.

Cesar explicou que entre as tecnologias possibilitadas pela Inteligência Artificial incluem-se: segurança cibernética cognitiva, robô assistente pessoal, robôs cirúrgicos autônomos, robôs de nuvem de última geração, jogos controlados por pensamento, tradução universal em tempo real, análise emocional em tempo real, chatbots, machine learning, deep learning, redes neurais, reconhecimento de padrões, entre muitos outros.

Dentro do setor de saúde, a IA já tem tecnologias para toda a vida do ser humano, passando por interpretação de genoma de recém-nascidos, tecnologias de smart speaker, tecnologias de saúde mental, paramédicos de ataque do coração e AVC, assistentes de leitura de scanners, slides e lesões etc. Todos contribuem para promover a segurança do paciente.

Cesar também mencionou a aplicação da IA nos diversos campos da medicina: scans na radiologia, lâminas na patologia, imagens da pele na dermatologia, exame de retina na oftalmologia, ecocardiograma na cardiologia, vídeos e sondas na gastrologia, omics na oncologia, predições na geriatria, automação do EMR em todos os campos e a medição dos sinais vitais para as enfermeiras.

“A inteligência artificial não vai substituir os médicos, mas os médicos que a utilizam vão substituir quem não a usa”, disse Cesar. Tecnologia, inovação e colaboração encurtam distâncias, democratizam conhecimento e reduzem custos, enfatizou o palestrante. “Quando a comunidade acadêmica, setor privado e governo trabalham realmente como parceiros, é possível fazer muito mais com muito menos”, concluiu.

A apresentação completa já está disponível no  Hospitalar Hub.

2ª edição da Digital Journey

A Digital Journey by Hospitalar  chegou ao fim! Foram 9 dias de oportunidades de troca de conhecimento e de networking para futuros negócios, com palestras e debates, cada uma direcionada a uma comunidade do setor da saúde.

Acesse o Hospitalar Hub e confira tudo que aconteceu nessa grande jornada de conteúdo.

Tecnologia e inovação: Brasil precisa acelerar o passo da transformação digital na saúde

Article-Tecnologia e inovação: Brasil precisa acelerar o passo da transformação digital na saúde

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O tema da Digital Journey by Hospitalar de 26 de agosto centrou-se em Tecnologia e Inovação. Quais os passos que já foram dados no sentido da transformação digital? O que falta para impulsionar ainda mais as iniciativas de inovação para que o Brasil alcance o patamar de desenvolvimento tecnológico em saúde de outras nações?

Para responder a questões como essas, a Digital Journey reuniu especialistas renomados e grandes players do setor. Veja alguns highlights das discussões! O conteúdo integral está disponível, gratuitamente, na plataforma Hospitalar Hub.

Entrevista: A tecnologia da saúde em 2030

“Metaverso é uma das tendências do que será o nosso mundo da saúde em 2030. Cada vez mais, desaparecerá a divisão entre o mundo físico e o virtual.” Com essa colocação, Fabrício Campolina, Healthcare Transformation Officer da Johnson & Johnson, deu início à entrevista a Fernando Silveira Filho, Presidente Executivo da ABIMED (Associação Brasileira da Indústria de Alta Tecnologia de Produtos para Saúde).

Metaverso é um novo conceito em tecnologia, que representa uma recriação do ambiente físico no virtual. O que isso representa para a saúde? “A conveniência; o consumidor pode escolher onde receber os serviços. Obviamente, alguns procedimentos precisam ser presenciais. É muito empolgante. As empresas têm que aprender a navegar no mundo virtual como fazem no físico”, disse Fabrício.

Outra tendência apontada por ele é a integração de ecossistemas. “Na saúde temos um mundo fragmentado que gera desperdícios. Com a integração de ecossistemas, isso pode ser reduzido: integração de dados e verticalização integrada”, afirmou. “Nesse ecossistema, cada um vai capturar o máximo de valor e maximizar o valor conjunto. Todos ganharão; pacientes e empresas.”

Quando questionado sobre inteligência biológica versus inteligência artificial (AI), Fabrício comentou que não enxerga os dois recursos rivais, já que uma pode colaborar com a outra. “Quem vai ficar obsoleto é o ser humano que não utilizar AI”, afirmou.

Ao final, o entrevistado deixou uma mensagem de otimismo. “Apesar de todos os desafios e complexidades, acredito que com a inovação tecnológica que promove um mundo mais colaborativo em uma perspectiva social, ecológica e de governança, teremos uma década de ouro em produtividade e elevação dos padrões de cuidados com os pacientes.”

Industry Talks: Inovação e Conectividade aplicados ao CME (Centro de Material e Esterilização).

Gisele Panegassi, Gerente de Marketing da Advanced Sterilization Products (ASP), ressaltou o impacto das infecções hospitalares no sistema de saúde: gera aumento médio da permanência em hospital de 4 a 7 dias, duplica o risco de morte, pacientes com infecção hospitalar têm duas vezes mais chance de irem para UTIs e cinco vezes mais possibilidade de readmissão após a alta. “Não adianta termos os melhores cirugião e hospital se a esterilização dos instrumentais não for adequada”, enfatizou. 

A executiva explicou que o CME (Centro de Material e Esterilização), além de esterilizar, precisa documentar a forma como o material foi esterilizado, o horário e o que foi utilizado para desinfecção, entre outros fatores. “Para atingirmos a tão esperada saúde 5.0, precisamos ter o olhar estratégico para o CME; ele é o coração do hospital”, concluiu.

No Hospitalar Hub, acesse a aba  “Empresas” e conheça mais sobre as soluções da ASP.

Painel de debate: Transformação digital aplicada na saúde pública

Na saúde pública, a transformação digital exige também uma mudança cultural das equipes e do paciente, revisão de processos internos, além de cuidadosa e ética gestão dos dados.

O tema reuniu profissionais de regiões diferentes do Brasil: Luís Romagnolo, Coordenador do Departamento de Inovação do Hospital de Amor de Barretos, Valter Ferreira, CIO do Hospital de Clínicas de Porto Alegre e Marcelo Takano, Coordenador Geral do Projeto e-Saúde da Prefeitura de São Paulo. Coube a Fernando Silveira Filho, da ABIMED, a moderação do debate.

De acordo com Luís, quando se fala em inovação, particularmente na rede pública, é preciso pensar em mudança de cultura e como lidar com a capacidade interna do hospital. “Realizamos mais de 7 mil atendimentos diários e conseguimos ter ideias que podem gerar impactos positivos em todo o Brasil”, comentou. O Hospital do Amor, em Barretos, é 100% SUS. “Criamos um hub de inovação voltado para a saúde pública, associado a big data.” O médico também destacou um programa em funcionamento, baseado em games para conscientizar jovens a prevenir e identificar alguns tipos de câncer. “Esse projeto gerou economia de cerca de R$ 82 milhões em um ano”, afirmou.

O Hospital de Clínicas de Porto Alegre, por sua vez, já desenvolvia soluções próprias de gestão hospitalar desde a década de 1970, segundo Valter. Elas foram levadas a diversas instituições de saúde do Rio Grande do Sul. O  médico  falou da rápida adaptação à telessaúde, provocada pela pandemia. “Em 2019 não tínhamos teleconsulta. Em 2020, realizamos 52 mil teleconsultas.” Outro recurso potencializado pela pandemia foi o uso de prontuário eletrônico. Segundo Valter, o foco do hospital agora está centrado na experiência do usuário. O paciente tem um aplicativo, chamado de AGHUse, onde constam todas as suas informações de relacionamento com o hospital. “Quando apoiamos um hospital público na melhoria de processos, reduzimos perdas, burocracia e geramos mais resultado ao paciente”, encerrou o palestrante.

Para Marcelo Takano, a confiança nos processos digitais, que já acontece em diversas áreas, como a bancária, cada vez mais atingirá a saúde. No e-Saúde, o primeiro trabalho foi integrar dados; a proteção das informações é mais um desafio. O coordenador do projeto da prefeitura paulistana também citou a criação do “app cidadão” para esclarecer dúvidas sobre a saúde de crianças e orientações a respeito da covid-19. “Tecnologia, integração de dados e convencimento do cidadão para que ele acompanhe a sua jornada preventiva: isso fará parte da transformação da saúde no Brasil”, pontificou.

O painel completo já está disponível no Hospitalar Hub. Acesse e veja na íntegra o debate.

Industry Talks: a telemedicina já é passado

Uma das fundadoras da healthtech Nilo Saúde, Isadora Kimura, escolheu um título provocativo para a sua palestra: telemedicina já é passado. “No mundo de saúde, a telemedicina foi implementada de maneira desintegrada do sistema”, afirmou. “Ela replica os problemas do mundo físico: superutilizadores, desintegração de dados, atendimentos impessoais. Ela melhora o acesso, mas não, necessariamente, o desfecho.”

A palestrante destacou que o futuro da saúde são as jornadas digitais centradas no paciente: acesso conveniente, histórico digital e acessível do paciente e cuidado virtual baseado na atenção primária, que é preventiva. “Vou terminar com uma questão para reflexão: vocês estão preparados para a revolução? Toda a jornada do paciente vai ser e precisa ser revolucionada.”

A Nilo Saúde é especializada na oferta de software para gestão de relacionamento e cuidado ao paciente. Com atuação no segmento B2B, atende operadoras, seguradoras, autogestões, corretoras, hospitais e clínicas.

Para conhecer todas as soluções da Nilo Saúde, acesse a aba  “Empresas” no Hospitalar Hub.

Keynote Speaker: Precision diagnosis medicine – Philips trazendo mais segurança e personalização no cuidado do paciente.

Soluções da Philips no tratamento do câncer foram abordadas por Elton Tognon, Gerente de Marketing Latam da empresa.

“A Philips tem suas ações baseadas em quatro pilares: aprimorar a experiência do paciente, obter os melhores resultados, melhorar a experiência da equipe de saúde e reduzir custos com o tratamento”, disse Elton.

O executivo enfatizou o fato da estrutura da Oncologia ser separada em silos, como as áreas de testes, EMR, serviços, genômica, radiologia etc. “Temos que conectar os silos e fazer com que esses dados fluam dentro das organizações ou até fora delas”, afirmou. “A interoperabilidade é fundamental ao falarmos em medicina de precisão.”

Uma das soluções da Philips é uma ferramenta on-line que conecta especialistas de áreas distintas. “Rompemos os silos para que os dados sejam discutidos por um time multidisciplinar”, explicou Elton. 

Outra solução apresentada foi um software para interpretação de dados genômicos. “Ele realiza comparações de mutações que auxiliam na obtenção de terapias e tratamentos alvos”, disse. O executivo acrescentou que todas as soluções estão disponíveis na nuvem, chamadas de plataformas de cloud computing.

Para conhecer outros recursos da Philips de suporte na área de Oncologia, acesse a aba “Empresas” no Hospitalar Hub.

2ª edição da Digital Journey

A jornada de conteúdo ocorre de 16 a 30 de agosto na Hospitalar Hub, plataforma on-line que promove oportunidades de troca de conhecimento e de networking para futuros negócios.

Ainda dá tempo de se inscrever para acompanhar as palestras do último dia! Em 30 de agosto o conteúdo será destinado à comunidade de Medicina Diagnóstica.

Não perca! Garanta aqui a sua participação gratuita e saiba mais sobre a 2ª edição da Digital Journey by Hospitalar.

Comunidade de Supply Chain discute desafios para tornar o setor mais estratégico na DIgital Journey by Hospitalar

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As cadeias de suprimento sofreram um grande impacto com a pandemia de covid-19. Além da digitalização ter se tornado evidente, tornar o setor mais estratégico é imprescindível para uma gestão eficiente de ativos. Por isso, no evento da comunidade de Supply Chain na Digital Journey by Hospitalar foram discutidos estes temas, além de benefícios e caminhos para um last mile tecnológico e a otimização do processo de compras de insumos para vacinas.

Veja, abaixo, um pouco do que foi debatido no dia 25 de agosto na Digital Journey by Hospitalar.

Entrevista: Como integrar gestão de estoque incluindo fabricante e hospital, tornando o processo mais eficiente?

No primeiro evento da noite, Carlos Oyama, Coordenador da Certificação Healthcare Supply Chain do Colégio Brasileiro de Executivos da Saúde (CBEXs), entrevistou Fernando Diniz, Diretor de Supply Chain da Johnson & Johnson. Foram abordados tópicos gerais, além de questões sobre como estreitar o relacionamento entre fabricante e hospital e a necessidade (ou não) de um operador logístico para tornar o sistema mais eficiente.

Fernando começou falando da sua experiência com Supply Chain tanto na área da saúde, quanto fora dela. Contou de alguns desafios já existentes, como gestão de inventário e velocidade de resposta. “Em uma cadeia com muitos atores, a velocidade de resposta é proporcional ao número de pontos que temos no meio do processo”, explicou.

Para o executivo, o mercado de saúde ainda está alguns anos atrasado, do ponto de vista do desenvolvimento de ferramentas e colaboração, se comparado com outras indústrias. “A primeira coisa que precisa existir, genuinamente, é integração”, reforçou.

O diretor da Johnson & Johnson explicou que o varejo de consumo tem grandes empresas, um grande volume de venda de produtos e não necessita ser integrado e centralizado porque o produto sai da fábrica e vai direto para loja. No setor de saúde não funciona assim.

“Na saúde, apesar dos altos volumes, todos os produtos têm a sua complexidade de armazenamento, de logística, de demanda etc.”, pontuou. A logística, segundo o entrevistado, não é a mais adequada para atingir o próximo passo, o passo da sofisticação. “Temos um mercado onde o hospital não é feito para receber e a indústria não tem massa crítica suficiente para entregar insumos e medical devices”, concluiu.

Para Fernando, a grande questão é a busca pela simplificação da cadeia como um todo.

A entrevista completa pode ser acessada na Hospitalar Hub, onde todo o conteúdo fica disponível um dia após o evento.

Industry Talks: Covid-19 & Rapid test & Hangzhou Alltest (Covid-19 & Testagem Rápida & Hangzhou Alltest)

 A covid-19 vem assolando o planeta por se espalhar rapidamente entre as pessoas, causando até danos físicos irreversíveis e morte. A fim de prevenir a propagação do vírus e bloquear a fonte em tempo, testes rápidos para o diagnóstico da doença surgiram um após o outro, permitindo a triagem inicial e, ao mesmo tempo, a prevenção e controle da epidemia. Portanto, a pesquisa sobre o tratamento de covid-19 pode ajudar a medicina. Há, também, uma enorme demanda global por teste rápido do coronavírus.

A Hangzhou AllTest Biotech Co. Ltd., ou simplesmente All Test, oferece uma solução para auxiliar o enfrentamento da pandemia do coronavírus. Olivia Zheng, Sales Supervisor da All Test, explicou que a empresa possui testes rápidos de antígenos e anticorpos com uma operação simples e resultado rápido.

Os principais produtos da All Test são: o teste de anticorpos (WB/S/P & fingerstick blood), em que é coletada uma amostra e, com apenas duas gotas no poço de amostra, o resultado sai em 10 minutos; o teste de antígeno, em que a amostra é coletada por meio de um enxerto nasofaríngeo (Nasopharyngeal Swab)  e colocada em uma solução, com o resultado saindo em 15 minutos; o teste de saliva, um teste mais rápido, mais simples, menos invasivo e que pode dobrar a capacidade de testagem dos laboratórios.

Olivia explicou que, como os sintomas da covid-19 são comuns a outras doenças como a gripe, por exemplo, a testagem rápida e extensiva é necessária para confirmar o diagnóstico. Por isso, a All Test também oferece testes combinados: 2 em 1, com testagem para covid-19 e gripe A&B; 3 em 1, com testagem para covid-19,  gripe A&B e vírus sincicial respiratório; 4 em 1, com o testagem para os três anteriores e pneumonia viral; e 5 em 1, com testagem para os quatro anteriores e pneumonia bacteriana.

Além disso, a All Test também fornece analisadores e leitores computadorizados para um diagnóstico mais rápido.

Para conhecer melhor todas as soluções da All Test, acesse a aba  “Empresas” no Hospitalar Hub. 

Painel de debate: Qual o futuro das distribuidoras e como tornar a ameaça uma oportunidade?

No terceiro evento da noite, Rubens Covello, CEO do IQG Group - Health Services Accreditation, foi o mediador do debate entre grandes players do setor de Supply Chain, que compartilharam boas práticas, como minimizar riscos e impactos e ações que transformaram ameaças em oportunidades.

O primeiro a falar foi Ricardo Botelho, presidente da Jamef Encomendas Urgentes, uma empresa com grande crescimento durante a pandemia, que vem construindo sua história baseada em uma alta capilaridade. “Conseguimos atravessar essa crise transformando isso tudo em uma grande oportunidade”, afirmou Ricardo.

A Jamef analisou o setor de medical devices por um tempo para entender as dores dos hospitais e da indústria. “Entendemos que a combinação da capilaridade, da capacidade de atender os clientes do país, com a nossa capacidade de integração de sistemas e processos traria uma resposta eficiente aos desafios”, explicou Botelho.

Além disso, Ricardo comentou sobre os desafios que incluem: o gap na capacidade dos hospitais, nas estruturas ante a capacidade de fornecimento dos fornecedores, o grande desafio de remanejamento entre estoque e unidades, principalmente, para solucionar a perda de estoque e o desafio no last mile.

O segundo a falar foi  Victor Marques, Diretor de Supply Chain da Medtronic, que concordou com alguns pontos de Ricardo e ressaltou: “É preciso estar mais próximo do hospital”.

Como fazer isso? Para Victor, uma solução trivial seria a abertura de filiais e hubs mais próximos dos hospitais, mas isso é inviável para os fornecedores, pois uma filial é difícil de manter e impossível de fechar, até por causa do compromisso com os hospitais.

“Uma opção seria com regimes especiais, colocando material em um operador logístico para mover os produtos para o hospital e voltar”, afirmou. No entanto, isso pode resolver em alguns casos, já em outros pode ser que seja mais interessante a compra centralizada, em outros, ainda,  a distribuição seletiva.

“A grande questão é que o operador logístico tem que conhecer as minúcias do fornecedor e o fornecedor tem que entender as questões do operador logístico”, concluiu Victor antes de passar a palavra.

O terceiro a falar foi Lúcio Bueno, COO da Viveo, que afirmou ter uma solução híbrida para os clientes e fornecedores. “Temos como missão simplificar a jornada de medicamentos e materiais da forma mais íntegra e mais rápida possível porque a saúde não espera”, afirmou.

A Viveo é um ecossistema com um vasto portfólio. “A beleza da proposta está no momento que a gente consegue aliar todo o nosso portfólio com logísticas colaborativas para poder integrar esses clientes”, explicou. Ao conhecer a demanda e as dores dos hospitais e da indústria, a Viveo consegue entregar um serviço simplificando o processo de recebimento e promovendo maior velocidade e frequência.

"Trabalhamos com um papel híbrido, entre distribuidor e fornecedor, para que o hospital possa, cada vez mais, focar na assistência e no atendimento ao paciente”, concluiu Lúcio.

O painel completo já está disponível no Hospitalar Hub. Acesse e veja na íntegra o debate.

Industry Talks: Fornecimento de produtos e serviços genéticos da Diagreat IVD

 No quarto evento da noite, a Beijing Diagreat Biotech apresentou suas soluções no Industry Talks. “Como fabricante profissional de IVD, estabelecemos uma linha completa de fabricação”, revelou Jianping Zhou, CEO da Beijing Diagreat Biotechnologies Co., Ltd.

Foram apresentados alguns kits de teste IVD populares, incluindo HbA1c e Vitamina D, kits relacionados à covid-19, como CRP e D-Dimer. A Diagreat desenvolve todos os kits de teste, usa matérias-primas próprias e conta com uma forte equipe de P&D, além de ser capaz de oferecer serviços de gene, como síntese de DNA e síntese de RNA.

A Diagreat trabalha com 4 plataformas líderes: o Point of Care Teste, com mais de 40 itens de teste, e de 3 a 5 novos itens promovidos a cada ano. Outra, é a plataforma Covid-19, em que a empresa desenvolve diferentes séries quantitativas e qualitativas de kits de teste de antígenos e anticorpos. Na plataforma TDM (Therapeutic Drug Monitoring), a empresa utiliza matérias-primas próprias para desenvolver os kits de teste TDM exclusivos, que oferecem não apenas uma operação mais fácil, mas também ajudam a economizar custos e reduzir o desperdício. A quarta é a plataforma de desenvolvimento de matérias-primas, na qual a Diagreat investe uma soma grande, todo o ano, para assegurar a qualidade dos produtos, fazendo questão de desenvolver as próprias matérias-primas.

Para conhecer melhor a Diagreat, acesse a aba  “Empresas” no Hospitalar Hub e assista  também ao Industry Talks completo. 

Keynote: A consolidação das grandes redes afeta os hospitais independentes? GPO seria uma alternativa.

No quinto e último evento da noite, Rodrigo Aranda, Gerente de Operação e Planejamento da Bionexo, foi Keynote Speaker. Ele trouxe a sua visão sobre a consolidação do setor nos últimos anos e como o GPO (Group Purchasing Organizations) pode ser uma alternativa ao mercado.

Rodrigo apresentou dados de como a consolidação do setor ainda não é a mais evidente entre as outras indústrias. No gráfico do total acumulado de transações (fusões e aquisições) por setor de 2002 a 2021, a saúde ocupa apenas o 11º lugar. No entanto, nos últimos cinco anos, a quantidade de fusões e aquisições aumentou consideravelmente, principalmente pelo agigantamento de grupos como Notre Dame, Hapvida e Rede D’Or São Luiz. Rodrigo ainda pontuou: “Ao mesmo tempo que o mercado se consolida, ele pulveriza, o exemplo é a grande quantidade de novas empresas, healthtechs e startups na saúde”.

Com o cenário apresentado, Rodrigo ainda mostrou os riscos, que incluem o menor poder de negociação e o relacionamento mais distante do setor; os desafios, que abrangem a padronização de produtos, confiança entre empresas, nível de maturidade das empresas e a grande dimensão de demanda que é o Brasil. “Apesar disso, muitas oportunidades vêm aparecendo para o setor”, ressaltou.

Entre as oportunidades, incluem-se: visões mais estratégicas, economia com a consolidação de compras, a entrada do Analytics para processos, a grande troca de experiências, o início de uma padronização de produtos, o desenvolvimento de fornecedores, os novos modelos de aquisição, aplicação de boas práticas e o treinamento e capacitação.

Com isso, Rodrigo trouxe o conceito de GPO: “São empresas que realizam um tipo de grupo de compras alavancando o gasto para obter economia e melhor serviço”. Nesse modelo, que é predominante nos EUA com mais de 600 GPOs na saúde, incluem-se 96% dos hospitais americanos e significam 72% das compras desses hospitais, além de economizar U$ 34 bi em 2019 e ter seus top seis GPOs avaliados em U$150 bilhões.

“Um GPO consolida, intermedia e otimiza toda a operação de forma estratégica”, explica Rodrigo. “Além de realizar o trabalho pesado de maneira otimizada, gerando contrato ou acordo comercial. “

O GPO pode reduzir custos de 10% a 15%, atuando em consolidação de compra, e-procurement, analytics, benchmarking, desenvolvimento de fornecedores, consultoria, treinamento e capacitação, de acordo com o executivo. “Isso pode ajudar hospitais e clínicas independentes na economia, no aumento do nível de maturidade dos processos, com a cadeia de suprimentos responsiva, na implementação de melhores práticas e na economia de tempo”, finalizou Rodrigo.

A apresentação completa já está disponível no  Hospitalar Hub.

2ª edição da Digital Journey

A jornada de conteúdo ocorre de 16 a 30 de agosto na Hospitalar Hub, plataforma on-line que promove oportunidades de troca de conhecimento e de networking para futuros negócios. Serão duas semanas de palestras e debates, cada uma direcionada a uma comunidade do setor da saúde.

O público poderá entrar em contato com os principais players do mercado e participar de debates com especialistas de diferentes áreas: Tecnologia, Inovação, Atenção Domiciliar, Gestão e Engenharia Clínica, entre outras.

Garanta aqui a sua participação gratuita e saiba mais sobre a 2ª edição da Digital Journey by Hospitalar.

Engenharia Clínica foi essencial na maior crise sanitária do século: veja o que foi discutido na Digital Journey

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Desafios, escopos da atuação, tecnologias e experiências da Engenharia Clínica foram o cerne dos debates da Digital Journey by Hospitalar de 24 de agosto. Profissionais de peso se reuniram para falar da área que ganhou protagonismo na pandemia de covid-19.

A Digital Journey entrou na segunda semana. Ainda dá tempo de participar dos grandes encontros das comunidades da saúde: o evento vai até o dia 30 de agosto! É uma oportunidade de troca de conhecimento, networking e contato para futuros negócios. Inscreva-se já!

Acompanhe o resumo de alguns debates entre especialistas e os maiores players da comunidade de Engenharia Clínica.

Entrevista: Aquisição e incorporação tecnológica em laboratórios – a experiência do grupo Fleury

O presidente da Associação Brasileira de Engenharia Clínica (ABEClin), Ricardo Maranhão, conduziu a entrevista com Suzy Cabral, gerente sênior de Engenharia Clínica e Processos Técnicos de Centro Diagnóstico do grupo Fleury.

A executiva explicou que a área de Engenharia Clínica do Fleury, uma das maiores redes de laboratórios e análises clínicas do país, é responsável por todo o ciclo de vida dos equipamentos: da aquisição ao descarte. “Hoje atuamos em dois grandes blocos: Engenharia Clínica para análises clínicas, voltada para laboratórios e hospitais, e Engenharia Clínica para CD, Centro de Diagnósticos.”

Para desenvolver as atividades de Engenharia Clínica, o setor foi dividido em três pilares, segundo Suzy. No primeiro pilar está a equipe que trabalha com tudo o que é programado. O segundo reúne profissionais de campo, que estão preparados no dia a dia para atender a chamados para resolver eventuais falhas de equipamentos. O terceiro pilar concentra-se em projetos, com um grupo focado em expansões e integrações, que também responde pela homologação de novos equipamentos.

Por que essas divisões? “Se não temos as atividades preventivas programadas, as calibrações, acabamos priorizando os atendimentos de campo. Precisamos evitar as emergências e trazer mais segurança para os procedimentos”, afirmou.

A entrevista completa pode ser acessada na Hospitalar Hub, onde todo o conteúdo fica disponível um dia após o evento.

Industry Talks: Stryker – portfólio de A a Z, da admissão à alta hospitalar

A sessão foi destinada à apresentação da Stryker, empresa fundada por um cirurgião ortopédico americano, há mais de 70 anos. Tornou-se uma das líderes mundiais em tecnologia médica, com produtos nos segmentos de Ortopedia (Joelho, Quadril, Coluna, Craniomaxilofacial, Trauma), Neurovascular, Endoscopia, Instrumentais Cirúrgicos, Macas, Camas.

Diego Hita, gerente de marketing instruments, mostrou o que a empresa oferece, com itens que vão da admissão hospitalar até a alta do paciente. “O contato do paciente com a Stryker começa até mesmo antes do hospital, por exemplo, com equipamentos de remoção, de massagem cardíaca e desfibriladores”, contou. “Nas instituições de saúde, temos macas, robôs em centros cirúrgicos, estativas e motores para abordagem óssea de todos os tipos e tamanhos de ossatura, entre outros produtos.”

Para o desfecho dos casos, Diego citou uma cadeira de transporte da marca com o paciente reabilitado. “Temos em mente o ditado do fundador da empresa, Homer Stryker: fazemos ferramentas que funcionam para obter melhores resultados.”

Após a apresentação, Diego deixou os seus contatos profissionais aos participantes que desejassem mais informações a respeito dos produtos. Em todos os momentos da Digital Journey também é possível contatar os palestrantes pelo chat.

Mais sobre a Stryker, seus produtos e soluções, você encontra no Hospitalar Hub, na aba “Empresas”.

Painel: Sistemas de gestão em Engenharia Clínica

Representantes de softwares para gestão de Engenharia Clínica debateram os impactos e novidades que a pandemia trouxe para a área. A conversa mediada por Bruno Roma, vice-presidente da ABEClin, reuniu Ricardo Reis, diretor de Operações e Negócios da Globalthings, João Galdino, CEO da Genesis, e Thiago Bajur, fundador da Arkmeds.

“Depois de passar 25 anos consumindo ferramentas de tecnologia, até os mais sofisticados sistemas de gestão, hoje olho do ponto de vista de quem está produzindo a tecnologia”, declarou Ricardo. “O que perdemos nessa trajetória de consumo que nos faz agora apagar incêndio?” O executivo responde: as empresas precisam estar preparadas para implantar a tecnologia, sob diversos aspectos, pois representa um grande elemento de transformação. “O que funciona é a somatória de pessoas, recursos e processos”, afirmou.

Na trajetória de João Galdino, o marco foi uma solução que criou para resolver um problema relacionado a atender normas da Anvisa e da ONA. “Fiz um sistema para fazer a gestão do processo e resolver o problema produtivo que eu tinha: de gestão, calibração etc. Acho que quem transforma dados em resultado tem um diferencial”, disse Galdino, que também é professor de Inteligência Artificial na Unicamp. Na visão dele, um bom inventário e uma gestão adequada de controles levam a uma gestão de excelência.

O empreendedor Thiago Bajur, que atua nos mercados do Brasil, Portugal e Estados Unidos com sua empresa, ressaltou a importância de começar a implantação da tecnologia por ciclos pequenos; etapa por etapa. “O Brasil está muito bem servido de softwares na área hospitalar; o país está sendo pioneiro nesse tipo de produto”, declarou. “Nas empresas, temos sempre que nos questionar se as equipes estão evoluindo. A equipe de engenharia deve estar bem qualificada, pois os equipamentos médicos estão em constante evolução”, disse.

Para assistir ao painel de debate integralmente, acesse o Hospitalar Hub.

Keynote Speaker: A gestão de tecnologia em equipamentos de laboratório – o papel da Engenharia Clínica

O convidado Renato Guastella discorreu sobre os crescentes desafios da Engenharia Clínica no mercado de laboratórios e análises clínicas, sobre a gestão de tecnologias de equipamentos de laboratórios e análises clínicas e o papel da engenharia clínica nesse processo. Ele trouxe a experiência da Dasa, maior empresa de diagnósticos da América Latina. 

O ciclo de aquisição de tecnologia para o grande parque de equipamentos da Dasa foi o primeiro tópico abordado pelo gerente executivo de Engenharia Clínica & Planejamento e Performance. O processo começa pela apuração da tecnologia a ser negociada, etapa com interação entre equipe médica e de vendas; em seguida, criação de edital de concorrência em parceria com compras, rodadas on-line de negociação, rodadas presenciais de negociação (com exceção do período pandêmico). Definição dos vencedores (em conjunto com liderança médica, Engenharia Clínica e departamento de compras), assinatura e implementação dos contratos e, finalmente, gestão do contrato e dos indicadores. “A cada 24 meses tocamos ciclos como esse”, contou Renato.

“Todos os fluxos, da aquisição ao tempo de vida da tecnologia e posteriormente aos processos de gestão, com indicadores, são muito bem definidos e acompanhados pelo compliance”, completou.

A Engenharia Clínica tem um papel evidente em todo o processo de gestão de tecnologia nos equipamentos dos laboratórios.  “É uma área que vai muito além da manutenção, ela também gera valor para a empresa”, finalizou Renato.

A apresentação completa já está disponível no  Hospitalar Hub.

Sala comunidade: Engenharia Clínica sob a ótica das Empresas de Engenharia

Esse é o momento da jornada digital em que o público pode abrir a câmera, fazer perguntas e debater com o grupo.

A Sala Comunidade contou com a mediação de Pedro Moreira, VP executivo de Marketing e diretor técnico da HWMedPortugal. Os convidados foram o engenheiro Marcos Rodrigues, que atua como diretor técnico da Staff; André Gemus, da Orbis Engenharia Clínica; Rodrigo Santos, coordenador do departamento de Serviços na Equipacare Engenharia e Eric Andrade, que integra a equipe da Comprehense.

Todos com repertórios profissionais diferentes e uma opinião em comum: a Engenharia Clínica foi muito valorizada na maior crise sanitária do século, pois revelou-se essencial no combate à covid-19. “Hoje, muitos hospitais não veem como ficar sem a Engenharia Clínica. Ela se mostrou um capacitador de retorno de investimentos. Houve uma mudança cultural nesse sentido”, resumiu André.

2ª edição da Digital Journey

A jornada de conteúdo acontece até 30 de agosto na Hospitalar Hub, plataforma on-line que promove oportunidades de troca de conhecimento e de networking para futuros negócios. São duas semanas de palestras e debates, cada uma direcionada a uma comunidade do setor da saúde.

O público poderá entrar em contato com os principais players do mercado e participar de debates com especialistas de diferentes áreas: Tecnologia, Inovação, Atenção Domiciliar, Gestão e Engenharia Clínica, entre outras.

Garanta aqui a sua participação gratuita e saiba mais sobre a 2ª edição da Digital Journey by Hospitalar.

Profissionais de Facilities e Arquitetura Hospitalar discutem a melhoria da experiência do paciente na Digital Journey

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O evento proporcionou importante troca de experiências entre profissionais envolvidos na criação, manutenção e gestão dos espaços dedicados à cura e à promoção da saúde. Os temas das palestras propuseram reflexão sobre a busca de melhoria na experiência do paciente e na percepção dos usuários com relação ao ambiente construído, identificando as estratégias mais atuais para o desenvolvimento do setor.

Veja, abaixo, um pouco do que foi debatido no dia 23 de agosto na Digital Journey by Hospitalar.

Entrevista: Desafios na gestão corporativa das operações hospitalares

Em uma gestão corporativa, como estabelecer os diferentes níveis de serviço para as várias operações de hotelaria e serviços, conforme o público de cada hospital? Como os gestores devem comunicar, implantar e acompanhar os planos de ação? A adaptação da infraestrutura de cada unidade, assim como o volume de clientes a serem atendidos, acabam afetando a padronização entre as unidades em relação a custos e experiência?

Marcelo Boeger, Consultor e Gestor em Hotelaria e Facilities da Hospitallidade Consultoria, fez todas essas (e outras!) perguntas para Larissa Lins, Gerente Nacional de Nutrição e Gastronomia da UHG – Américas Serviços Médicos na primeira entrevista do dia dedicado à comunidade de Facilities e Arquitetura Hospitalar na Digital Journey.

Larissa trabalha na gestão de 33 hospitais. Esclareceu que o primeiro ponto para conseguir fazer uma gestão corporativa é medir os resultados. Para isso, é necessário definir os padrões a serem seguidos. “É importante que a empresa defina qual o posicionamento dos hospitais no mercado, quais as especialidades de cada um, os tipos de clientes, se é um hospital de custo ou de mercado etc.”, afirmou a executiva.

Larissa explicou que, em trabalho, é preciso definir os padrões dos 33 hospitais, pois todos não serão iguais. “Como cada um age de acordo com sua região, infraestrutura e especialidades, é importante se alinhar com cada gestor de cada unidade, pois ele conhece a unidade e nós aqui conhecemos o padrão”, ressaltou.

O gestor, segundo Larissa, deve conhecer bem cada unidade e trabalhar de perto com elas para conseguir acompanhar a evolução dos processos. “Com isso, conseguimos fazer a gestão corporativa”, concluiu.

A entrevista completa pode ser acessada na Hospitalar Hub, onde todo o conteúdo fica disponível um dia após o evento.

Industry Talks: Desafios e tendências no setor da saúde – a Kimberly-Clark Professional como o seu aliado

O setor da saúde tem passado por mudanças significativas e, mais do que nunca, os desafios são inúmeros. Quais desafios são esses? Quais são as tendências do setor da saúde? Como um fornecedor pode se tornar um aliado na busca de soluções de higiene e limpeza que visam o cuidado e eficiência nos processos?

Gizele Rojas, Wypall Business Udeit Manager da Kimberly-Clark, respondeu essas questões no painel chamado de Industry Talks. A gerente apontou que a Kimberly-Clark pode contribuir com o setor de saúde. A respeito  dos desafios, Gizele citou a estrutura grande e complexa do sistema de saúde do Brasil, da grande malha de hospitais públicos e privados de diferentes tamanhos, perfis e especialidades e da principal preocupação: os crescentes custos operacionais.

"Este não é um desafio recente, mas é uma consequência de mudanças da sociedade, como o envelhecimento da população, maior número de comorbidades, sedentarismo, avanços terapêuticos e tecnológicos e mão de obra", ressaltou Gizele. Além disso, foram mencionadas novas tendências, como tecnologia e informação, com a tecnologia servindo de apoio aos avanços terapêuticos, possibilitando diagnósticos cada vez mais rápidos e precisos, além da transformação digital que, por meio da integração de dados e informações, pode ajudar as organizações de saúde a melhorar as formas de trabalho, expandir o acesso a serviços e proporcionar uma experiência mais eficaz ao usuário.

Além disso, Gizele mencionou a mudança de volume para valor e a sustentabilidade financeira como tendências. Com essa contextualização, a representante da Kimberly-Clark apresentou as soluções da empresa e lembrou que higiene e limpeza nunca estiveram tão em evidência. “Na Kimberly-Clark Professional conhecemos e entendemos os enormes desafios que o setor enfrenta para atingir altos padrões de higiene e limpeza, por isso oferecemos uma solução completa e segura para suporte dos processos hospitalares”, finalizou.

A Kimberly-Clark Professional apoia inúmeras instituições de saúde no Brasil e no mundo e possui em seu portfólio marcas com grande destaque no mercado como a Neve, Kleenex, Scott e WypAll.

Mais sobre a Kimberly-Clark Professional e suas soluções de higiene e limpeza, você encontra no Hospitalar Hub, na aba “Empresas”. 

Painel de debate: A influência da arquitetura e do design na experiência do paciente

A maneira de pensar os ambientes de saúde vem mudando: está passando de “fazer algo para o paciente”, para “fazer algo com o paciente”. Resumindo: a experiência do paciente é o mais recente capítulo dessa mudança: “ambiente confortável, atencioso e seguro, cuidado tranquilo e reconfortante, transmissão de informações que auxilie na tomada de decisão consciente sobre os cuidados, tratamento honesto, respeitoso e digno” (Patient Experience Strategy. University Hospital Southampton, 2016) são elementos que sustentam uma experiência positiva do paciente.

Adriana Sarnelli, Vice-Presidente de Relações Institucionais da Associação Brasileira para o Desenvolvimento do Edifício Hospitalar (ABDEH), mediou o painel de debate no terceiro evento da noite de 23 de agosto.

A primeira questão tratou da expectativa dos clientes sobre a infraestrutura dos ambientes.  Ana Paula Naffah Perez, Diretora Comercial e Novos Negócios da C+A Arquitetura foi a primeira a falar: explicou que mudaram as expectativas dos clientes. “Hoje existe uma preocupação muito grande em como melhorar a experiência do cliente”, destacou.

Ana Paula ainda falou da necessidade de dissociarmos por completo a palavra doença da palavra hospital. “Nós trabalhamos muito, ao longo dos últimos 10 anos, para tentar garantir a melhor experiência possível para o paciente” explicou.

Claudia Grandi, Business Designer e Consultora da DP/E Design para Estratégia, foi a segunda a falar e fez questão de frisar que design vai muito além da estética e da funcionalidade; atinge a jornada do paciente e como essa experiência será vivida no ambiente projetado. “A aplicação do design e suas ferramentas visam entender o olhar do usuário e fazer valor a ele para que possamos melhorar a qualidade das interações”, disse.

Ela enfatizou que o design funciona como um apoio na construção do serviço que impacta a experiência geral do paciente, além do fato de ouvir os colaboradores e trabalhar nas suas necessidades também. “Se o colaborador se sente melhor, se sente ouvido, ele entrega um trabalho com mais alto nível, impactando na melhoria geral do serviço”, explicou.

A terceira e última a falar foi Marianne Oliveira, Diretora de Operações do DF Star da Rede D’Or São Luiz. Marianne abordou a importância de dissociar a unidade de saúde da palavra doença. “Hoje, essa dissociação começa com a arquitetura não hospitalar, no mobiliário, no cheiro, na disposição dos adornos, entre outros.”

Para Marianne, o paciente se sente acolhido nos mínimos detalhes. “A forma como o serviço é desenhado faz a diferença, o fato de o paciente chegar e se sentir bem, olhar ao redor e não se sentir em um hospital é essencial nesse acolhimento”, opinou.

As debatedoras também trocaram experiências e comentaram os desafios para colocar tudo isso em prática. Para saber tudo o que foi debatido no painel, acesse o Hospitalar Hub e veja na íntegra o debate.

Keynote: A experiência do paciente – impactos do ambiente construído e sua operação

Flávio Kellner, arquiteto e sócio-diretor da RAF Arquitetura, apresentou o último evento da noite (com exceção da sala comunidade, onde espectadores fazem perguntas aos palestrantes) falando da experiência do paciente. Flávio propôs reflexões sobre como a arquitetura e a hotelaria afetam a segurança do paciente, abordando questões essenciais: que aspectos do ambiente podem afetar com maior impacto a experiência do paciente, dos acompanhantes e das equipes? Quais fluxos são afetados pela operação, gerando gargalos e morosidade? Quais são as novas tendências em revestimentos, mobiliários e estrutura em função da pandemia?

Flávio contou a respeito dos três principais tipos de hospital em que trabalha, Hospital Geral de Alta Complexidade, Hospitais de Transição - Cuidados Extensivos e Institutos de Longa Permanência para Idosos (ILPI), sobre como cada um deles se difere e exige  planejamento para pensar melhor na operação.

“A nossa grande missão é fazer o melhor projeto para que as pessoas que usam  o espaço estejam no seu melhor astral, no seu melhor humor, e recebam o melhor atendimento possível”.

A apresentação completa já está disponível no  Hospitalar Hub.

2ª edição da Digital Journey

A jornada de conteúdo ocorre de 16 a 30 de agosto na Hospitalar Hub, plataforma on-line que promove oportunidades de troca de conhecimento e de networking para futuros negócios. Serão duas semanas de palestras e debates, cada uma direcionada a uma comunidade do setor da saúde.

O público poderá entrar em contato com os principais players do mercado e participar de debates com especialistas de diferentes áreas: Tecnologia, Inovação, Atenção Domiciliar, Gestão e Engenharia Clínica, entre outras.

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“A Saúde precisa acompanhar as demais experiências digitais das pessoas”

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Especialistas e os principais players do setor debateram o amplo e complexo assunto sob diversos aspectos. Falou-se em Inteligência Artificial (AI), telehealth, desafios no pós-covid e muito mais. O conceito de UX, user experience, permeou vários depoimentos. “A Saúde precisa acompanhar o ritmo das demais experiências digitais das pessoas”, afirmou Felipe Reis, Gerente Executivo de Inovação, Tecnologia e Soluções Médicas, da BP – A Beneficência Portuguesa de São Paulo. “A experiência do usuário é o foco dos novos modelos”, acrescentou Guilherme Hummel, Coordenador Científico do HIMSS@Hospitalar.

Veja alguns destaques do conteúdo debatido no encontro da Digital Journey by Hospitalar que reuniu a comunidade de TI e Digital Health.

Entrevista: O dia depois de amanhã – como será Digital Health no pós-Covid-19
O primeiro convidado, Ran Balicer, Director of Health Policy Planning da Clalit (a maior operadora de saúde de Israel), foi entrevistado por Guilherme Hummel.

Balicer é uma das maiores autoridades no mundo em saúde, consultor sênior da Organização Mundial de Saúde (OMS) e professor da Ben-Gurion University of the Negev (Israel).  

O médico explicou como a tecnologia contribui para superar as dificuldades causadas pela pandemia em Israel, que se tornou referência no combate à covid-19. No país, a saúde é pública e as organizações se digitalizaram há cerca de 20 anos. A telemedicina já é amplamente utilizada. “A nossa infraestrutura tecnológica, as ferramentas digitais avançadas que possuímos e o sistema integrado de saúde nos ajudaram na pandemia”, contou.

Balicer enfatizou que a telemedicina pode facilitar o acesso aos cuidados e democratizar a saúde, particularmente em locais distantes ou remotos. No entanto, lembrou do alto custo da tecnologia. “Digital health pode ser parte da solução e parte do problema”, afirmou. “A tecnologia precisa beneficiar o paciente. Quando falamos em inteligência artificial e algoritmos avançados, devemos pensar em como isso trará resultados clínicos e ajudar as pessoas.”

Para o especialista, neste momento de grave crise sanitária global, a tecnologia é indicada, especialmente, para conectar, com simplicidade, pacientes e médicos.

A entrevista completa pode ser acessada na Hospitalar Hub, onde todo o conteúdo fica disponível um dia após o evento.

Industry Talks: Inteligência Artificial você ainda acha que é algo do futuro?

A apresentação de André Gentil, Diretor de Transformação Digital da Pixeon, startup de soluções de software para a saúde, teve início com uma questão intrigante: o que é AI? “É tudo e quase nada!”, respondeu. “É uma constelação de coisas; uma tecnologia de vanguarda aplicada para simular o conhecimento humano.”

Na visão do palestrante, muitas empresas ainda têm receio de implantar novas tecnologias.  O especialista esclareceu que automatização é uma repetição de processos, já bem utilizada na saúde. AI representa uma evolução. “AI promove ganho em escala, pois significa o fim do trabalho repetitivo”, disse André.

Para o diretor da Pixeon, as instituições de saúde têm muito a evoluir com o uso de inteligência artificial. “Não dá para esperar; as empresas precisam estar preparadas porque o futuro já chegou”.

Confira a íntegra da palestra com o representante da Pixeon acessando a Hospitalar Hub.

Painel de debate: Como a cadeia de Saúde planeja utilizar telehealth para suportar o desbloqueio dos procedimentos clínicos represados?

O bate-papo, sob a moderação de Guilherme Hummel, contou com a participação de representantes de quatro segmentos da cadeia de Saúde: provedor de serviço hospitalar, operadora de plano de saúde, healthtech e fornecedora de tecnologia para saúde. O principal eixo do painel foi entender como cada um desses players está se preparando para suportar o grande volume de procedimentos eletivos e seletivos represados na pandemia e que vêm sendo desbloqueados com o controle da covid-19.

“Multiplicamos em cinco a nossa infraestrutura de telemedicina; combinamos plataformas, aplicativos e funcionalidades para os associados, desburocratizamos processos de autorização e trabalhamos fortemente com prestadores para que as teleconsultas ocorram adequadamente”, explicou Marcos Loreto, Diretor Técnico Médico da Omint.

O Gerente Executivo de Inovação, Tecnologia e Soluções Médicas da BP – A Beneficência Portuguesa de São Paulo, Felipe Reis, ressaltou o investimento da instituição na gestão ativa do paciente. “Na pandemia, aceleramos o nosso processo de transformação digital”, afirmou. “Como prestadores, temos uma postura ativa no cuidado ao paciente. O uso da IA para rastreio e diagnóstico será fundamental daqui para frente; a BP tem trabalhado nisso.”

“Com a pandemia, já estávamos prontos para atender em casa. A Beep ajudou para haver menos represamento; crescemos muito nesse período”, disse Vander Corteze, Founder e CEO da Beep Saúde, healthtech de saúde domiciliar. “Comodidade, conforto de resolver questões on-line e receber suporte em casa: acreditamos que isso seja um comportamento global, que permanecerá após a pandemia”, emendou o executivo.

O médico Raimundo Nonato Cardoso, Healthcare Business Development Director da InterSystems, ressaltou a importância das instituições de saúde focarem em eficiência operacional, especialmente em momentos de crise. “A nossa contribuição é fornecer tecnologia que consolida dados; a plataforma da InterSystems agrega informações que estão em silos separados com o objetivo final de atender o paciente com mais qualidade e eficiência.”

Vander lembrou que a Saúde vem clamando por eficiência há tempos. “Temos que estar preparados para uma eventual nova pandemia”, disse.

Redes estruturadas, interoperabilidade, plano de contingenciamento, experiências amigáveis ao paciente: tudo isso precisa estar na ordem do dia, segundo os debatedores.

“A experiência do usuário é o foco dos novos modelos”, disse Guilherme. “Precisamos oferecer experiências digitais relevantes”, completou. “As pessoas têm todas as experiências de vida digitais; as experiências de saúde precisam acompanhar isso”, acrescentou Felipe.

Para saber tudo o que foi falado no painel, acesse o Hospitalar Hub e veja  o debate na íntegra.

Keynote: Os desafios em Digital Health no pós-pandemia

Greg Caressi, Global Client Leader e Senior Vice President, Healthcare & Life Sciences da Frost & Sullivan, incumbiu-se do tema Os desafios em Digital Health no pós-pandemia.

O médico apresentou uma análise do cenário atual e um rol de previsões sobre as aplicações tecnológicas depois da pandemia. A Frost & Sullivan é uma consultoria norte-americana, sediada na Califórnia, com representação em mais de 40 países e cerca de 1.800 colaboradores. É hoje uma das cinco mais importantes influenciadoras da cadeia mundial de saúde.  

Segundo Caressi, a tendência é mudar o foco do cuidado, mantendo as pessoas saudáveis fora dos hospitais. “From sickcare to healthcare to health”, afirmou. “As soluções vão focar na prevenção e tratamento de doenças crônicas e na gestão ativa das condições do paciente.”

As tecnologias que aumentam o engajamento das pessoas aos tratamentos sinalizam quais pacientes apresentam riscos mais prementes e fornecem dados e insights que contribuirão para a transformação no atendimento.

O conteúdo completo você consegue acessar no Hospitalar Hub.

2ª Edição da Digital Journey

A jornada de conteúdo ocorre de 16 a 30 de agosto na Hospitalar Hub. São duas semanas de palestras e debates, cada uma direcionada a uma comunidade do setor da saúde.

O público tem  oportunidade de entrar em contato com os principais players do mercado e participar de debates com especialistas de diferentes áreas: Tecnologia, Inovação, Atenção Domiciliar, Gestão e Engenharia Clínica, entre outras.

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Gestão e liderança no centro dos debates no terceiro dia da Digital Journey by Hospitalar

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A principal questão debatida no terceiro dia da Digital Journey by Hospitalar foi: como a gestão e liderança da saúde podem contribuir para ofertar melhores serviços e produtos à população?

A programação foi inteiramente planejada com foco no trabalho da comunidade de Gestão e Liderança. Incluiu assuntos como educação corporativa, ESG, perfil da liderança no futuro e demais temáticas que envolvem o dia a dia da alta gestão do setor de saúde.

Veja, abaixo, os principais conteúdos do dia 18 de agosto na Digital Journey by Hospitalar.

Entrevista: Desafio de gestão de pessoas no setor hospitalar no pós-pandemia

A pandemia de covid-19 evidenciou uma situação que já vinha sendo percebida há algum tempo – a exaustão dos profissionais de saúde e uma iminente escassez de mão de obra no futuro. No último ano, observamos um dos mais altos índices de burnout no setor da saúde, descontentamento dos profissionais – muitos desistindo da carreira – aumento significativo de doenças mentais entre os profissionais e um clamor por reconhecimento.

Diante desse cenário, Evelyn Tiburzio, Diretora Técnica da Associação Nacional de Hospitais Privados (ANAHP) entrevistou Raquel Oliveira, Gestora estratégica de pessoas do Hospital Albert Sabin de Juiz de Fora; e Paulo Bastian, Executivo da Saúde e Senior Advisor para falar sobre o desafio da gestão de pessoas, particularmente nos últimos meses da pandemia.

Evelyn definiu quatro pilares para nortear as perguntas: comunicação; saúde mental; tecnologia e inovação; e capacitação. Raquel foi a primeira a responder e ressaltou que a pandemia trouxe protagonismo aos funcionários de saúde. Ela colocou a questão sobre como motivar essas pessoas que já entregaram tudo de si nos últimos meses.

“Essa questão é importantíssima, e percebemos que o caminho é a participação da alta gestão dentro dos processos”, afirmou Raquel. De acordo com ela, o exemplo da liderança é fundamental para a manutenção da motivação das pessoas porque a liderança tem de dar ferramentas aos liderados e transmitir segurança, pois na pandemia todos ficaram inseguros.

Já para Paulo, o principal caminho é a comunicação. Ele citou que no Hospital Oswaldo Cruz, onde trabalhava, 15% do corpo de cerca de 4.000 funcionários passaram para o home office. “A boa comunicação é muito importante, principalmente, porque as pessoas estavam distantes, mas tinham que estar próximas da liderança para transmitir os objetivos de forma clara aos médicos, pacientes e prestadores de serviço”, explicou.

A pandemia promoveu agilidade e acelerou o tempo da transformação no âmbito da tecnologia. “Por isso, não podemos deixar de usar a tecnologia a favor da agilidade de condução da prática de gestão de pessoas e com o objetivo de acelerar processos”, ressaltou Raquel.

Ambos os entrevistados concordaram que a grande questão é a participação da liderança nos processos. Além disso, muitas vezes os colaboradores não têm as ferramentas adequadas para executar seus ofícios nas empresas, portanto, a alta liderança precisa apoiá-los a fim de que eles correspondam às demandas. “Isso transmite segurança e apoio para que as pessoas se sintam incluídas no processo de gestão”, afirmou Paulo.

A entrevista completa pode ser acessada na Hospitalar Hub, onde todo o conteúdo fica disponível um dia após o evento.

Painel de Debate: Projeto Redução do Custo Brasil e os impactos na Saúde

No segundo evento da noite, discutiu-se o projeto Redução do Custo Brasil, plano publicado em maio de 2021 pelo Ministério da Economia para o enfrentamento das dificuldades estruturais, burocráticas e econômicas que encarecem e dificultam o desenvolvimento nacional. Dirceu Barbano, Diretor Científico do SindHosp (Sindicato dos Hospitais, Clínicas e Laboratórios do Estado de São Paulo) foi o mediador do debate entre Jorge Lima, Secretário de Desenvolvimento da Indústria, Comércio, Serviços e Inovação do Ministério da Economia e Fernando Torelly, Superintendente corporativo e CEO do HCor.

O debate referiu-se ao trabalho realizado pela Secretaria Especial de Produtividade e Competitividade (SEPEC) e pelo setor produtivo, que calcularam o chamado Custo Brasil. Nesse estudo, foi apontada uma dificuldade adicional em torno de R$ 1,5 trilhão, o equivalente, à época, a 22% do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil. “Percebemos que o Brasil joga fora R$ 1,5 trilhão por ano”, explicou Jorge Lima.

A partir disso, iniciou-se um processo de grande transformação na competitividade e produtividade do Brasil, evidenciando e medindo os componentes de cada deficiência que causam perdas para as empresas brasileiras. O novo processo é baseado no diálogo com o setor privado, por meio da disponibilização de ferramentas para recebimento e acompanhamento de proposições de políticas públicas da sociedade civil de forma objetiva e detalhada.

Jorge Lima afirmou que os setores produtivo, executivo e o congresso têm que ser um triângulo equilátero. “O estado que trabalha para o setor produtivo, e não o contrário”, disse.

Para ele, o Brasil precisa trabalhar nas reformas estruturantes e o executivo precisa estar muito perto desse processo.  “O grande problema é que as pessoas não entendem que há projetos que dão resultados em um dia, e outros que demoram anos, por isso é necessário  começar essa mudança agora.”

Fernando Torelly deu o ponto de vista do setor de saúde. “A saúde no Brasil e no mundo, por não estar preparada, de alguma forma contribuiu muito para impactar a atividade econômica”, afirmou. Ele ressaltou que a infraestrutura não estava pronta, a indústria de insumos hospitalares também não e tudo isso impacta na capacidade de atendimento à população e enfrentamento da pandemia, aumentando o custo e gerando um risco de escassez muito grande.

Outro ponto lembrado foi a suspensão de tratamentos na pandemia, além do fato de que muitos brasileiros ficaram fora do mercado produtivo por estarem em filas esperando procedimentos. “O segmento de saúde suplementar, por exemplo, precisa de uma economia que emprega, pois sem emprego as pessoas não pagam plano de saúde”, disse.

Fernando ainda fez questão de frisar que quanto mais forte é a saúde suplementar, menos sobrecarregado fica o Sistema Único de Saúde (SUS). “Temos que encontrar uma forma de tirar os hospitais de situações financeiras ruins, criando linhas de financiamento que entendam a saúde como estratégica”, concluiu.

O debate completo já está disponível no Hospitalar Hub! Acesse e veja na íntegra esse e outros conteúdos.

Keynote: Se todos sabem que o modelo de remuneração do setor precisa ser revisto, por que é tão difícil mudar?

No último evento da noite (com exceção da Sala Comunidade, onde espectadores fazem perguntas a palestrantes), Adriano Londres, fundador e sócio da Arquitetos da Saúde trouxe a percepção baseada em sua vivência sobre o modelo de remuneração atual.

“A minha percepção é baseada em três Cs: confiança, competência e conjuntura”, afirmou Adriano. Para ele, confiança se constrói a partir de pessoas e a falta de confiança é o principal motivo para caminharmos com menor velocidade na questão dos modelos de remuneração. "Esse é o caminho que deveríamos caminhar na relação entre operadoras e prestadores”, ressaltou.

Para Adriano, ter o conhecimento específico não é sinal de competência. “Conhecimento nós temos, mas precisamos desenvolver habilidades e ter atitude”, reforçou. A respeito da conjuntura, Adriano acredita que poderíamos ter avançado muito mais do que avançamos.

Adriano explicou que dois terços da conta da saúde suplementar é paga pelo contratante e o crescimento do setor gera um grande fluxo de renda. “O aumento de custo é consequência da ineficiência e dos desperdícios e quem paga a conta da nossa lentidão é o contratante do seguro de saúde”, enfatizou.

Para responder essa questão sobre novos modelos de remuneração Adriano acredita nas pequenas ações para mudar. “Se fosse fácil mudar, já tínhamos mudado e o grande problema das operadoras é que o dinheiro está no centro de tudo, quando na verdade é o paciente que deveria estar”, concluiu.

O conteúdo completo você consegue acessar no Hospitalar Hub.

2ª edição da Digital Journey 

A jornada de conteúdo ocorre de 16 a 30 de agosto na Hospitalar Hub, plataforma on-line que promove oportunidades de troca de conhecimento e de networking para futuros negócios. Serão duas semanas de palestras e debates, cada uma direcionada a uma comunidade do setor da saúde.

O público poderá entrar em contato com os principais players do mercado e participar de debates com especialistas de diferentes áreas: Tecnologia, Inovação, Atenção Domiciliar, Gestão e Engenharia Clínica, entre outras.

Garanta aqui a sua participação gratuita e saiba mais sobre a 2ª edição da Digital Journey by Hospitalar.

Qualidade assistencial e segurança do paciente são debatidas no segundo encontro da Digital Journey by Hospitalar

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No dia 18 de agosto, a comunidade de Qualidade Assistencial e Segurança do Paciente reuniu-se na Digital Journey by Hospitalar para discutir questões importantes do setor, contextualizadas por experiências em diferentes países e regiões.

Entre os assuntos abordados estão: O papel da acreditação durante a pandemia de Covid-19 na América Latina, no Brasil e no México, Soluções de última geração para resistência microbiana e Desafios da gestão de mudanças na saúde. Ao final, aconteceu um animado bate-papo sobre os desafios da gestão de mudanças no cenário atual.

A Digital Journey by Hospitalar acontece de 16 a 30 de agosto. São diversas palestras e debates com especialistas e os maiores players da Saúde. É também uma ótima oportunidade de networking para futuros negócios. Confira aqui a programação completa. As inscrições são gratuitas.

Veja alguns destaques do que foi falado no dia 18 de agosto, na Digital Journey by Hospitalar.

Entrevista: O papel da acreditação durante a pandemia de covid-19 na América Latina

A programação dedicada à comunidade Qualidade Assistencial e Segurança do Paciente foi aberta por Fábio Leite Gastal, Presidente do Conselho de Administração da ONA (Organização Nacional de Acreditação) e Coordenador Científico da Digital Journey by Hospitalar.

Gastal recebeu, para uma entrevista, Ezequiel Garcia Elorrio, Presidente eleito da ISQua (International Society for Quality in Health Care), e um dos fundadores do conselho consultivo do Instituto de Políticas de Eficácia Clínica e Saúde na Argentina.

O profissional argentino transmitiu sua visão de como a Acreditação e os Programas de Segurança do Paciente contribuíram para o enfrentamento da covid-19 nos principais países latino-americanos e, em especial na Argentina, seu país natal. “O desempenho dos hospitais acreditados foi seguramente melhor do que os demais na pandemia”, enfatizou.  “Evidências de todas as partes do mundo indicam que instituições de saúde com programas organizacionais robustos conseguiram responder melhor ao tranco imposto pela covid-19.”

Elorrio também mencionou o aprimoramento dos sistemas de avaliação, que agregaram o conceito de melhoria contínua. “No passado, deixávamos planos de ação que seriam posteriormente avaliados. Hoje, os planos geram ações mais aceleradas e são acompanhados permanentemente.”

A entrevista completa pode ser acessada na Hospitalar Hub, onde todo o conteúdo fica disponível um dia após o evento.

Industry Talks: Soluções de última geração para resistência microbiana

A israelense Qlearon apresentou sua tecnologia antimicrobiana baseada em nanotecnologia.

Salo Watemberg, Chief Business Officer da empresa, explicou que a tecnologia pode ser adaptada e incorporada a diversos itens, como EPIs, tecidos, cremes e dispositivos médicos. Ela consiste em pequenas partículas, uma espécie de pó, aplicado nos produtos.

“O Brasil representa um dos maiores mercados do mundo”, disse Watemberg. “O nosso objetivo é achar os parceiros corretos para comercializar a nossa tecnologia antimicrobiana.”

Confira a íntegra da conversa com o representante da Qlearon acessando a Hospitalar Hub.

Painel de Debate: O papel da acreditação durante a pandemia de covid-19 no Brasil

Sob a moderação de Gilvane Lolato, Gerente Operacional da ONA, Membro da Sociedade Brasileira para a Qualidade do Cuidado e Segurança do Paciente (SOBRASP) e Fellowship ISQua – International Society for Quality and Health Care, a discussão reuniu um time feminino de peso.

Participaram Elenara Ribas, Consultora, Médica Intensivista, Especialista em Segurança do Paciente; Tânia Grillo Pedrosa, PhD UFMG, Consultora, Diretora do IAG e do Programa DRG Brasil e Mônica Monteiro de Castro, PhD ENSP/FIOCRUZ, Especialista em Redes Assistenciais e Consultora na Unimed do Brasil.

Gilvane ressaltou que na crise sanitária global todos tiveram que se reinventar para dar continuidade aos trabalhos em saúde.  A ONA, inclusive, fez 1.500 avaliações remotas em 2020. “Ouvimos relatos que instituições acreditadas tiveram mais consistência, estavam mais preparadas para enfrentar a pandemia, pois já contavam com uma metodologia sólida.”

De fato, a resposta à pandemia ficou um pouco mais fácil para instituições que já tinham como base um processo de organização estruturado, na opinião de Elenara. “É isso o que faz a acreditação: orienta e alinha processos; inclusive, estimula as instituições a realizar simulações de crise.” Para a especialista em segurança do paciente, os gestores tiveram papel fundamental no processo de assistência à saúde durante a pandemia. 

Tânia enfatizou o conceito de saúde baseada em valor, em pauta no mundo todo. “Valor é um equilíbrio entre a entrega excepcional de resultado clínico e de qualidade de vida ao paciente, usando de forma racional os recursos.”

O contexto pós-pandemia foi lembrado por Mônica. “Não será como antes. Acho que teremos um sistema de saúde mais preocupado com o paciente, mais eficiente”, afirmou. “A pandemia promoveu um aspecto muito importante: a colaboração de forma remota; isso deve ser permanente para construirmos, juntos, um sistema de gestão da qualidade dentro das organizações.”

Para saber tudo o que foi debatido no painel, acesse o Hospitalar Hub e veja na íntegra o debate completo.

Sala Comunidade: Os desafios da gestão de mudanças no cenário atual

O segundo dia da Digital Journey encerrou-se com um bate-papo entre speakers e a audiência, que pôde abrir a câmera e participar do debate. O tema foi Os desafios da gestão de mudanças no cenário atual.

Andréa Prestes, General Manager Portugal da American Accreditation Commission International (AACI) e  Diretora Executiva in-Home Saúde em Casa, apontou a importância de olhar de forma individualizada para cada membro das equipes. “A capacidade de mudança começa pela liderança. Depois temos as questões técnicas que vão permitir que as mudanças sejam positivas. O gerenciamento da mudança fomenta comportamentos favoráveis e engajamento do grupo.”

Na visão de Caroline Souto, doutoranda em Gestão de Negócios e CXO – Head de Empatia na plataforma digital SAFETY4ME, todos precisamos nos preparar para lidar com imprevistos. “Se o ambiente não for seguro e apropriado para aprender, experimentar e eventualmente errar, fica mais desafiador realizar  a gestão da mudança”, afirmou.

O Gestor de Qualidade J. Antônio Cirino, Membro do Núcleo de Estudos em Comunicação, História e Saúde (NECHS) do PPGCOM/UFRJ e do ICICT/Fiocruz, destacou que há diversas ferramentas que se adaptam em um roteiro oportuno para mudanças, como preparar brainstormings, análises swots, utilizar o canvas e matriz gut, entre outras. “É importante ter ferramentas, estratégias e instrumentalizar as pessoas para as mudanças.”

Gilvane Lolato, da ONA, finalizou: “Aprendemos muito quando escutamos outras opiniões e compartilhamos experiências!”

O conteúdo completo você consegue acessar no Hospitalar Hub.

2.a Edição da Digital Journey

A jornada de conteúdo ocorre de 16 a 30 de agosto na Hospitalar Hub. São duas semanas de palestras e debates, cada uma direcionada a uma comunidade do setor da saúde.

O público poderá entrar em contato com os principais players do mercado e participar de debates com especialistas de diferentes áreas: Tecnologia, Inovação, Atenção Domiciliar, Gestão e Engenharia Clínica, entre outras.

Garanta aqui a sua participação gratuita e saiba mais sobre a 2ª edição da Digital Journey by Hospitalar.

Primeiro dia de Digital Journey reúne a comunidade de Atenção Domiciliar e Reabilitação

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Começou a Digital Journey by Hospitalar! O primeiro dia da jornada foi totalmente dedicado à comunidade de Atenção Domiciliar e Reabilitação. As discussões saíram do hospitalocentrismo e partiram para os cuidados de transição e atenção domiciliar.

A programação foi pensada para nos ajudar a entender como a pandemia alavancou os avanços tecnológicos nesses ambientes e como foi a aceitação por entidades de classe e operadoras de saúde.

Entre os assuntos discutidos incluem-se tecnologias assistivas, cuidados de transição, equipamentos e soluções para reabilitação.

Veja, abaixo, os principais conteúdos do dia 16 de agosto na Digital Journey by Hospitalar.

Entrevista: A atuação da Unidade de Transição e da Atenção Domiciliar na pandemia – oportunidade de integração de ações e serviços

A oferta racional e humanizada de cuidados continuados requer integração entre os serviços de saúde. Por isso, no primeiro evento da noite, André Minchillo, CEO da Casa e Saúde Home Care, entrevistou dois representantes expressivos do mercado da atenção extra-hospitalar, Leonardo Salgado, presidente do Nead (Núcleo de Empresas da Atenção Domiciliar), e Carlos Chiesa presidente da Associação Brasileira de Hospitais e Clínicas de Transição (ABRACHT).

No início da conversa, André abordou como a pandemia de covid-19 nos trouxe experiências distintas e perguntou quais são os diferentes perfis de atendimento que os entrevistados perceberam durantes as diferentes fases da pandemia.

O primeiro a responder foi Leonardo Salgado, que falou sobre a transformação do perfil epidemiológico. “Antes, a atenção domiciliar era necessária, na maioria das vezes, no início e no final da vida, mas hoje vemos que o jovem já tem uma maior demanda para a atenção domiciliar”, explicou. Essa demanda por atenção domiciliar se dá pela necessidade de desafogar os hospitais lotados, oferecendo tratamentos domiciliares de pacientes pós-covid, além do monitoramento e acompanhamento (medicamentos venosos e respiração assistida) desses pacientes.

Carlos Chiesa reforçou o que chamou a atenção nesse período: o grau de gravidade dos pacientes mais jovens. “O paciente pós-covid sofreu perdas funcionais, por decorrência da hospitalização, além da intubação que repercute na função muscular, autonomia física e gera pacientes com alto grau de dependência”, explicou.

Os entrevistados também falaram como a atenção domiciliar e a transição têm espaço nesse momento. Atenção domiciliar e transição se complementam, mas precisam ser mais divulgadas para que todos saibam que o paciente precisa estar no lugar certo a fim de que a sua reabilitação seja a melhor”, reforçou Leonardo.

A entrevista completa pode ser acessada na Hospitalar Hub, onde todo o conteúdo fica disponível um dia após o evento.

Painel de Debate: Tecnologias em Medicina de Reabilitação, um Olhar para o Futuro!

No segundo evento da noite, discutiu-se como a  funcionalidade é um destaque quando se pensa em saúde e bem-estar. As nossas habilidades refletem a nossa saúde e, portanto, reconhecer o mecanismo particular de cada lesão, superar a limitação e devolver a funcionalidade depende da compreensão sobre os mecanismos centrais que integram o controle motor, bem como a modulação periférica que controla os sintomas limitantes da funcionalidade, como dor e espasticidade.

Tecnologias que identificam marcadores cerebrais, tratamentos que controlam os danos cerebrais e melhoram a performance dos pacientes já são realidade. Linamara Battistela, MD. PhD, professora titular de Fisiatria da FMUSP-SP e mediadora do debate, entusiasmou o debate com outros três grandes nomes que discutiram sobre como as modernas tecnologias contribuem em casos de deterioração cerebral, repercutem no sistema neuromuscular e podem ajudar a superar as limitações físicas e cognitivas. 

Linamara dirigiu a primeira pergunta para Felipe Fregni, Professor de Medicina Física e Reabilitação da Harvard Medical School, que esclareceu que os biomarcadores são como um mapa. “No contexto de diversos tratamentos, você precisa de um guia, para que cada tratamento seja o mais adequado”, explicou. Para Felipe, entender o que está acontecendo, entender como o paciente está respondendo aos tratamentos e entender qual paciente responde melhor aos tratamentos é fundamental.

Marta Imamura, pesquisadora e médica fisiatra do Instituto de Medicina Física e Reabilitação (IMREA) e do Instituto de Reabilitação Lucy Montoro reforçou que marcadores são importantes para nortear o cuidado ao paciente e com o uso de imagem isso se torna mais fácil. “As imagens nos auxiliam a encontrar possíveis alterações cerebrais que possam indicar a verdadeira causa do problema, indicar se tratamentos estão sendo efetivos e se existem outros problemas que talvez possam imitar determinados tipos de tratamento.”

Gilson Tanaka Shinzato, Diretor do Tratamento por Ondas de Choque da Axis Clínica de Coluna foi o terceiro a falar e partilhou a sua experiência de mais de 15 anos com ondas de choque. “Já sabemos da eficácia dessas ondas com funções regenerativas, miocárdicas, anti-inflamatórias e outras, para o cuidado com o paciente, mas o futuro é promissor e novas técnicas podem melhorar esse cuidado ainda mais”, ressaltou.

A nova técnica em questão se refere ao uso de ondas de choque transcranianas para o tratamento de Alzheimer. Por mais que, segundo Gilson, isso ainda seja um caso relativamente novo, os resultados foram surpreendentes e é possível começar a pensar em tratamentos de outros distúrbios mentais ou, simplesmente, tratar dores por meio dessas ondas no cérebro.

Para saber tudo o que foi debatido no painel, acesse o Hospitalar Hub e veja na íntegra o debate completo.

Industry Talks: Certificação em Cuidados Paliativos. Grupo Vidas: Onde estamos e para onde vamos!

A empresa Vidas Home Care começou no mercado em 2006, prestando atendimento domiciliar a um número pequeno de pacientes de uma única operadora de saúde. Atualmente, a organização mantém 74 contratos, entre autogestões, seguradoras, operadoras de saúde e serviços públicos. São mais de 48 mil atendimentos realizados por mês em domicílios.  

Presente em quatro estados – São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Bahia –, a Vidas Home Care está hoje entre as três maiores empresas de atendimento home care do Brasil.  “O nosso crescimento nos fez buscar o que ainda podemos melhorar, e assim, chegamos na busca pela certificação”, explica Roberto Correa Leite, gerente de qualidade do Grupo Vidas Home Care.

O grupo tem o Programa PaliVidas, desenvolvido para realizar cuidados domiciliares paliativos com o apoio do método internacional NewPalex, da New Health Foundation, instituição na qual o Grupo Vidas busca certificação. “Cuidado paliativo em home care proporciona alívio e bem-estar”, pontua Roberto.

Hoje em dia, cada vez mais, as famílias têm acompanhado o processo de morte de seus entes em casa, por meio da atenção domiciliar promovida pelas instituições privadas ou sistema único de saúde.

Por isso, o Grupo Vidas vem buscando essa certificação, para validar seu trabalho e expertise. “A conquista da acreditação simboliza que a instituição de saúde segue normas técnicas rígidas, pautadas em evidências científicas que asseguram qualidade e segurança para os pacientes, suas famílias e profissionais de saúde”, explica Roberto.

O Newpalex é um método de certificação fundamentado em 200 parâmetros que fazem parte de um sistema de gestão de melhoria contínua que atua não só no atendimento, mas também em áreas transversais, como comunicação, recursos humanos, marketing, indicadores, conscientização social e voluntariado.

O Grupo Vidas busca a excelência em todos esses aspectos para a melhoria da qualidade de vida do paciente e de sua família. “A aplicação do programa Newpalex e, consequentemente, a certificação, trarão uma série de benefícios”, explica Roberto. Entre os benefícios incluem-se  melhoria da eficácia clínica e satisfação aos pacientes e suas famílias; aumento de atendimento domiciliar e atividade ambulatorial; redução de internações desnecessárias, emergências e exames diagnósticos e redução de custos de atendimento de 20% a 30%.

Mais sobre o Grupo Vidas e os caminhos que ele vem traçando para obter a certificação em abril de 2022, você encontra no Hospitalar Hub na aba “Empresas”.

Keynote: O momento estratégico da indicação e captação de pacientes para a transição de cuidados

No último evento da noite (com exceção da Sala Comunidade, onde espectadores fazem perguntas a palestrantes), Adriana Grassmann Wander, CEO da ATS Home Care e coordenadora do Núcleo de Alta Segura e Desospitalização do Sindicato dos Hospitais e Clínicas de Porto Alegre (SINDHOSPA), foi a keynote speaker.

Para que o processo de desospitalização de pacientes ocorra de maneira segura e eficiente, as equipes hospitalares e dos serviços que darão continuidade aos cuidados, sejam Unidade de Transição ou Atenção Domiciliar, precisam estar alinhadas ao plano de atenção, que deverá ser seguido no pós-alta, prevenindo riscos de retorno de internações.

“Dentre os inúmeros eventos de saúde, podemos ressaltar a importância da gestão de saúde na jornada do paciente; a equipe médica precisa olhar essa jornada para criar uma transição”, afirmou Amanda. A palestrante explicou que a hospitalização é feita para diagnosticar, estabilizar e definir o tratamento para, então, preparar a alta e escolher o melhor caminho para esse paciente. “Está mais do que na hora de mudar do modelo hospitalocêntrico para o modelo de transição de cuidados”, reforçou.

Para Amanda, os cuidados pós-agudos e extra-hospitalares estão cada vez mais amplos; por isso é necessário que o ambiente se estruture para garantir uma desospitalização segura ao paciente. A transição eficiente é importante, segundo Amanda, porque diminui reinternações ou eventos adversos, reduz custos, melhora o desfecho clínico, aprimora a experiência do paciente, melhora a comunicação entre profissionais hospitalares e assistentes do pós-hospitalar e informa adequadamente o paciente, familiares e cuidadores sobre sua condição clínica.

A especialista propõe um novo modelo que oferece uma atenção domiciliar estruturada para pacientes com necessidades reais, em  edifícios completos feitos para acolhê-los. “O paciente estará ali para consumir tudo o que precisa”, afirmou. Com isso, é possível garantir a continuidade do tratamento com metas a serem atingidas e oferecer um cuidado mais personalizado e estruturado para a recuperação da qualidade de vida.

O conteúdo completo você consegue acessar no Hospitalar Hub.

2ª edição da Digital Journey

A jornada de conteúdo ocorre de 16 a 30 de agosto na Hospitalar Hub, plataforma on-line que promove oportunidades de troca de conhecimento e de networking para futuros negócios. Serão duas semanas de palestras e debates, cada uma direcionada a uma comunidade do setor da saúde.

O público poderá entrar em contato com os principais players do mercado e participar de debates com especialistas de diferentes áreas: Tecnologia, Inovação, Atenção Domiciliar, Gestão e Engenharia Clínica, entre outras.

Garanta aqui a sua participação gratuita e saiba mais sobre a 2ª edição da Digital Journey by Hospitalar.

Kimberly-Clark patrocinará o painel Industry Talks na comunidade de Facilities da Digital Journey

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No dia 23 de agosto, dedicado a discussões entre a comunidade de Facilities e Arquitetura Hospitalar na 2ª Edição da Digital Journey by Hospitalar, a Kimberly-Clark patrocinará o painel  Industry Talks, que acontece às 17h35, com o tema Desafios & tendências no setor da saúde: a Kimberly-Clark Professional como o seu aliado.

A Kimberly-Clark é uma empresa multinacional de cuidados pessoais que produz, principalmente, produtos de consumo baseados em papel, além de instrumentos cirúrgicos e médicos. Os itens da marca Kimberly-Clark incluem lenços faciais Kleenex, produtos de higiene feminina Kotex, papel higiênico Cottonelle, Scott e Andrex, lenços umedecidos Wypall, lenços de limpeza científicos KimWipes, fraldas descartáveis ​​Huggies, entre outros.

Segundo a empresa, a escolha do tema do Industry Talks se deveu à importância dos protocolos de higiene em um segmento sensível como o da saúde. O objetivo é apoiar os profissionais especializados em soluções de higiene para auxiliá-los na escolha e implementação de produtos adequados às diferentes áreas de uma clínica, hospital, consultórios. Os espectadores da 2ª edição da Digital Journey podem esperar da Kimberly-Clark um conteúdo especial direcionado aos profissionais da saúde que buscam fornecedores sólidos no mercado.

A Kimberly-Clark vê na Digital Journey uma forma não somente de ampliar suas conexões, mas também de expor a marca e apresentar seus produtos de alta performance e eficiência. “A iniciativa da Informa Markets de trazer o evento para o ambiente digital em uma plataforma aprimorada cumpre totalmente o que estamos buscando neste momento, algo de fácil utilização e que atraia um grande público”, diz  Gizele Rojas, Chefe da Unidade de Negócios Wypall Brasil da Kimberly-Clark e palestrante que conduzirá a palestra.

2ª edição da Digital Journey

A jornada de conteúdo ocorre de 16 a 30 de agosto na Hospitalar Hub, plataforma on-line que promove oportunidades de troca de conhecimento e de networking para futuros negócios. Serão duas semanas de palestras e debates, cada uma direcionada a uma comunidade do setor da saúde.

O público poderá entrar em contato com os principais players do mercado e participar de debates com especialistas de diferentes áreas: Tecnologia, Inovação, Atenção Domiciliar, Gestão e Engenharia Clínica, entre outras.

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