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Como a pandemia contribuiu para a divulgação da inovação biotecnológica

Article-Como a pandemia contribuiu para a divulgação da inovação biotecnológica

A pandemia do novo coronavírus trouxe visibilidade para a comunidade científica e sua capacidade de resposta no âmbito da pesquisa e desenvolvimento de provisões e produtos relacionados ao combate do vírus. Um desses campos da comunidade científica é a biotecnologia, que tem um papel essencial na procura de respostas ágeis, aptas a oferecer soluções para o auxílio no tratamento da população.

A nacionalização de insumos para a cadeia do setor de Biotecnologia precisa ser tratada como assunto estratégico, com foco, acima de tudo, de qualidade, de segurança regulatória e de preços competitivos”, resumiu Vanessa Silva da Silva, presidente da AnbiotecBrasil.

Para debater o cenário da biotecnologia no Brasil durante a pandemia, no mês de dezembro, o evento “Desafios em inovar no contexto da Covid19 - Impactos e perspectivas da biotecnologia”, realizado em live no Youtube pela AnbiotecBrasil, reuniu empresários, cientistas e representantes de instituições governamentais para debater e conversar sobre os impactos do coronavírus e as perspectivas da biotecnologia no cenário pandêmico.

À mesa, estavam nomes de peso no setor: Leonardo Freitas,Especialista e Pesquisador na Bioclin; Luis Eduardo Costa, Consultor regulatório e Diretor da empresa Sisqualy Consultoria; Luiz Goulart, Presidente da Rede Nacional de Pesquisa em Nanobiotecnologia no Brasil; Maria Goretti Martins de Mello, Diretora da Empresa de Consultoria M&M Soluções Farmacêutica; Márcio Lacerda, Consultor regulatório e tecnológico e CEO Fundador da Enzytec Biotecnologia; e Newton Rocha Cerezini, Gestor Governamental da Secretaria de Planejamento e Gestão do Estado de Pernambuco

A pandemia evidenciou publicamente o tema da biotecnologia, não tão conhecido pela sociedade em geral, até mesmo os consumidores de produtos disponíveis deste tipo. Por isso, existe a necessidade de divulgação. Um exemplo disso são as mulheres que fazem testes de gravidez, mas desconhecem a sua origem.

A pandemia também trouxe à tona diversos desafios e a precariedade do sistema de produção brasileira de insumos, testes e equipamentos, além de evidenciar a necessidade brasileira de importação de tecnologias. No evento, os convidados relataram que dentro das empresas e instituições públicas e privadas a realidade é marcada por carência de oferta de recursos de prevenção, diagnóstico e tratamento, além de outras questões de saúde.

Por isso, é imprescindível uma colaboração conjunta de todos os setores para agirem de forma a atingir resultados concretos, que podem até influenciar o setor de biotecnologia do Brasil e transformá-lo de forma a competir com o cenário global.

Para os participantes do evento da AnbiotecBrasil o processo de fortalecimento da biotecnologia no Brasil passa pelo rompimento das contradições do sistema tributário brasileiro, porque, por exemplo a compra de insumos é tributada, enquanto a de um iate não é. “Não podemos aceitar ainda as altas taxas de impostos, que tornam inviáveis a fabricação destes insumos no país, desestimulando a industrialização da base de nossa cadeia”, completa Vanessa.

Os participantes do encontro reivindicam a necessidade de estimular a ciência e tecnologia na vida pública e privada. “A AnbiotecBrasil, como representante do setor de biotecnologia Brasileiro, precisa defender esta bandeira, em conjunto com as empresas e toda a comunidade científica do país”, conclui Vanessa Silva. 

O webinar completo pode ser acessado através do link: Desafios em inovar no contexto da Covid19 - Impactos e perspectivas da biotecnologia

Desafios da cadeia de suprimentos para levar vacina para todo o Brasil

Article-Desafios da cadeia de suprimentos para levar vacina para todo o Brasil

No dia 17 de janeiro foi aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) o uso emergencial da Coronavac, vacina contra o novo coronavírus que é produzida pelo Instituto Butantan em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac, e a vacina de Oxford-AstraZeneca.

Com isso, do questionamento da capacidade do Brasil de produzir essas vacinas, há também dúvidas sobre como essas vacinas chegarão ao povo brasileiro.

O fornecimento da vacina contra a COVID-19 representa um desafio claro: a importância da cadeia de suprimentos para fazer com que chegue até nos locais mais remotos. Enfrentar esse desafio estão nas mãos dos governos, mas empresas de logística têm o expertise necessário para auxiliar nessa missão

Conversamos com Vando de Jesus, diretor Comercial da Atento Express, empresa de logística expositora da Hospitalar, que nos deu detalhes dos desafios que o país terá pela frente. Confira na íntegra:

Hospitalar:  A vacina é um produto perecível, o que exige condições de armazenamento apropriadas. Como são armazenadas as vacinas?

Vando de Jesus: Sim as vacinas são produtos perecíveis podendo ter variações de temperatura. O armazenamento, via de regra, deve ocorrer em áreas ou equipamentos refrigerados e qualificados termicamente. Além disso, é de extrema importância que tais locais tenham uma fonte de energia alternativa, como um gerador, para os casos de falta ou falhas na fonte de energia principal. São nestas áreas ou equipamentos que são armazenadas as vacinas, nestes locais a faixa de temperatura que o produto exige é extremamente controlada e nos casos de alterações além dos limites preestabelecidos, alarmes são acionados e medidas corretivas e preventivas são tomadas.  As vacinas, desde do início da expedição, passam por um processo de embalo onde são armazenadas em caixas de isopor adequado e gelo qualificado, pois no Brasil temos regiões onde a temperatura ultrapassa os 40 ºC e esta embalagem deve suportar no mínimo 48 horas em condições extremas.

Hospitalar: Quais são os meios de transporte utilizados para fazer com que após devidamente embaladas, cheguem com segurança até seu destino?

Vando de Jesus: No Brasil, o modal mais utilizado para movimentação de cargas da área da saúde é o rodoviário, mas para a distribuição das vacinas será necessário a utilização de outros modais, como o aéreo e marítimo, principalmente para a região norte e nordeste. É importante dizer que a questão da segurança está mais ligada ao meio de transporte qualificado do que ao modal propriamente. O transporte deve ser feito por veículos adequados (refrigerados) respeitando a temperatura indicada pelo fabricante e aliado às boas práticas de manuseio e transporte que devem ser observados durante toda operação até seu destino.

Hospitalar: Há uma articulação entre as empresas de logística, associações e governo para que o transporte seja adequado e rápido?

Vando de Jesus:  Até onde sabemos não houve uma busca emergencial para que empresas privadas de logística pudessem fazer o transporte das vacinas. Como o momento é delicado e sigiloso para o armazenamento da vacina contra a COVID-19, acreditamos que o governo tenha feito o transporte de insumos e da própria vacina por meio do exército e aeronáutica, com ajuda de aviões de companhias aéreas privadas de forma gratuita.

Enquanto aguardam pelo evento, expositores e participantes podem já mergulhar nos conteúdos de qualidade que estão disponíveis na 2ª edição do Podcast Saúde Business, com convidados referência debatendo as principais tendências do setor de saúde.

Podcast Saúde Business: segurança do paciente e descentralização do cuidado abrem a 2ª temporada

Article-Podcast Saúde Business: segurança do paciente e descentralização do cuidado abrem a 2ª temporada

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Depois do sucesso da 1ª edição do Podcast Saúde Business, gravada durante a Hospitalar 2019, apresentamos agora a 2ª edição em 2021. Oferecido pela Hospitalar, o podcast contará com 10 episódios (2 a mais que a primeira edição) e apesentará debates e entrevistas com temas importantes e convidados relevantes do setor, trazendo as principais tendências do setor de saúde e atualizações do mercado e da gestão de saúde.

O Podcast Saúde Bussiness pretende preparar o ouvinte para que a sua experiência na Hospitalar 2021 seja ainda mais completa. O primeiro episódio da segunda temporada já está disponível no Spotify.

O primeiro episódio tem como tema “Qualidade e segurança do paciente em um contexto de descentralização do cuidado” e teve a participação de Francisco Balestrin, presidente do Sindicado dos Hospitais do Estado de São Paulo (SINDHOSP), e Adelvânio Francisco Morato, presidente da Federação Brasileira de Hospitais (FBH) e representante brasileiro no Conselho Governamental da International Hospital Federation (IHF). O debate foi mediado e apresentado por Daniel Freire.

O segundo episódio irá ao ar em breve, abordando “O que esperar do setor de saúde em 2021: consequências e desafios da COVID-19”. Os convidados são Eduardo Amaro, presidente do Conselho de Administração da Associação Nacional de Hospitais Privados (Anahp), e Breno Monteiro, presidente da Confederação Nacional de Saúde (CNSaúde), não perca!