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Desafios que impulsionam o dia a dia na administração hospitalar

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Tenho vivenciado diversas experiências como administrador hospitalar, uma especialidade que me traz motivação e me impulsiona diariamente. É uma atividade desafiadora, pois lidamos com a fragilidade e a vulnerabilidade das pessoas, que esperam um trabalho sério, responsável e comprometido em momentos delicados de suas vidas. Apesar de jovem, essa trajetória me proporciona um aprendizado ímpar e singular, respaldado na liderança engajada e nos resultados eficazes em todo o processo administrativo.

Atuar na saúde é entender a engrenagem desta cadeia em que o centro são as pessoas. São pessoas cuidando de pessoas, por isso a importância de compreender o todo e desenvolver nas equipes as competências que contribuem para o dia a dia dinâmico dos hospitais e atendimentos da área da saúde. É preciso otimizar recursos, ouvir os envolvidos e, sobretudo, ter firmado o compromisso de cuidar. A segurança do paciente é sempre a prioridade, o acolhimento e a eficiência são essenciais para o sucesso na administração hospitalar.

Tenho questionado a abrangência e a responsabilidade que é administrar um hospital, um sistema complexo e repleto de imprevistos. É preciso estar atento e preparado e, por isso, dentro da minha experiência, compartilho os 7 desafios da gestão hospitalar, que devem integrar a mentalidade do administrador para o bom funcionamento de todas as demandas.

1 – Clareza na missão e nos valores: Um hospital precisa saber exatamente a conduta a desempenhar na comunidade que atende e os princípios básicos que leva em consideração no trabalho realizado. Essa clareza facilita o funcionamento desse organismo complexo e principalmente a resolução de problemas.

2 – Empatia: Além da parte prática e funcional, é mais que necessário enxergar as pessoas como seres humanos dotados de emoção. Os médicos, enfermeiros, funcionários e fornecedores devem ser respeitados e ouvidos, para que o tratamento humanizado seja repassado aos pacientes. A empatia verdadeira facilita as relações.

3 – Estruturas físicas: As instalações físicas e prediais precisam estar preservadas, pois têm um grande impacto na imagem e nos procedimentos do hospital – que deve ser um ambiente higienizado a todo momento para a segurança dos envolvidos.

4 – Tecnologias: Investir em recursos tecnológicos promove uma série de facilidades e benefícios, principalmente por conta de otimizar o tempo – artifício precioso no âmbito da saúde.

5 – Suprimentos: Todos os materiais necessários para o bom funcionamento do trabalho devem ser organizados e adquiridos no tempo certo, pois faz toda a diferença na dinâmica e no dia a dia hospitalar.

6 – Profissionalização da gestão: A estrutura dos hospitais é diversa e precisa de profissionais capacitados e preparados. A profissionalização é um requisito básico para as contratações.

7 – Comunicação e resolutividade: Manter uma comunicação transparente, linear e sem ruídos proporciona um canal aberto para resolver erros e divulgar acertos, o que contribui para toda a equipe e suas funções desempenhadas, visto que um hospital tem níveis distintos de pessoas e profissionais. Comunicar de maneira assertiva também é um fator-chave para a resolutividade dos desafios que surgem diariamente.

Administrar é, sobretudo, cuidar. Sigo nesta missão. Espero que de alguma forma esse conteúdo possa agregar. 

Anderson Souza: Administrador com experiência na área hospitalar e atualmente exerce a função no Madrecor Hospitalar em Uberlândia (MG).

Década de grandes avanços tecnológicos na Cardiologia

Article-Década de grandes avanços tecnológicos na Cardiologia

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A sincronia entre o conhecimento científico e os avanços tecnológicos na área da saúde, de tão rápida e perfeita, permite prever uma evolução espantosa no final desta década, talvez antes. Na verdade, esta é a vereda que tem levado a Humanidade a uma vida mais feliz e saudável ao longo de nossa jornada.  

Diagnósticos precisos levarão a tratamentos mais apurados. E ficarão no passado, por exemplo, doenças cardiovasculares que se tornaram a causa mais comum de morte em todo o mundo. Convém lembrar que, há um século, o coração era o responsável por 10% das mortes no Planeta. Hoje, esse fator subiu para 30%.

A cardiologia reconhece de forma rápida o papel da tecnologia. Os equipamentos têm evoluído, os exames são mais minuciosos e precisos com o uso da inteligência artificial, aumentando a definição de imagens. É o caso de angiotomografia, ressonância magnética e ecocardiogramas com nitidez superior ao olhar humano.

Essas informações melhoram a qualidade do atendimento e acabam por reduzir barreiras e custos, tornando universal o acesso aos novos procedimentos.

Ressalte-se o fato de que os pacientes terão possibilidade de telediagnóstico 24 horas por dia em qualquer parte do mundo com o progressivo desenvolvimento da telemedicina. E aí temos o exemplo do tele-eletrocardiograma. De forma segura, por meio da internet, o médico pode realizar o exame e analisar os resultados orientando rapidamente os pacientes.

Ou ainda se valer de startups na medicina, recente ferramenta para emprego de novas tecnologias associadas ao uso crescente da internet. Nesse sentido, o CRM estuda adaptar o atendimento à distância ao Código de Ética Médica.

No tratamento, nota-se o desenvolvimento de novas drogas para controle do colesterol e diabetes com aplicações semanais ou quinzenais e medicações mais precisas para controle da pressão arterial.  

A robótica médica também evolui rapidamente e já permite cirurgias mais seguras com mínimos cortes, implantes de próteses sofisticadas e corações mecânicos avançados. O fato é que não se pode mais pensar em saúde sem tecnologia, aproveitando todos os benefícios aqui descritos.

Às vezes há um excesso de informações, o que pode provocar no profissional uma sensação de insegurança. Mas isso logo se dilui, especialmente se houver uma prevenção adequada, o que garante ao paciente todos os benefícios desta evolução da medicina.

Afinal, o conhecimento e a tecnologia podem muito. Mas não podem adivinhar os sintomas do paciente ou salvar a vida de quem nunca procurou cuidar bem dela.

E prevenção, de acordo com orientação médica, é a palavra-chave da boa saúde.

Américo Tângari Júnior é cardiologista da BP – A Beneficência Portuguesa de São Paulo.

Mercado de saúde brasileiro: investimento certeiro

Article-Mercado de saúde brasileiro: investimento certeiro

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O investimento no mercado de saúde do Brasil gera cada vez mais interesse nos empresários nacionais e internacionais. O envelhecimento da quarta maior população do mundo propicia um ambiente de sucesso para as instituições de saúde. Dados da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) apontam 2019 como o ano recorde de fusões e aquisições entre operadoras de planos de saúde, hospitais, clínicas de medicina diagnóstica ou laboratórios de análises clínicas.

Mesmo com o rápido aumento no número de idosos brasileiros, a quantidade de leitos ainda é insuficiente. São 1,2 mil operadoras de planos de saúde e odontológicos, 4,2 mil hospitais e 24,5 mil laboratórios de medicina diagnóstica. Grande parte dos hospitais têm menos de 50 leitos, e especialistas sugerem que a fração deveria ser no mínimo dobrada, para que o negócio seja rentável.

A solução encontrada para a consolidação são as fusões e aquisições, idealizada principalmente pelas operadoras de planos de saúde. Muitas delas estão abrindo seus capitais, além de não pararem de pensar em novas transações. São consideradas gigantes econômicos, que compram desde outras operadoras até hospitais.

No entanto, as transações não estão restritas a esse grupo. Hospitais e clínicas também estão diversificando seus negócios para não ficarem para trás. Como a Rede D’Or, que possui uma corretora de planos de saúde corporativos, uma empresa de banco de sangue, laboratório de medicina diagnóstica e clínicas oncológicas.              

Confira abaixo as principais fusões e aquisições de 2019:

  • Hospital Rede D’Or São Luiz adquiriu o Perinatal, maternidade mais famosa do Rio de Janeiro, o Hospital Santa Cruz, mais conhecido de Curitiba, além de 10% da Qualicorp, administradora de planos de saúde.
  • NotreDame Intermédica, operadora de saúde, aderiu a Clinipam, prestadora de serviços em todas as áreas da saúde, à seus negócios.
  • Grupo Hapvida, sistema de saúde, pagou R$ 5 bilhões pelo Grupo São Francisco, com empresas que vão desde hospitais até saúde ocupacional.
  • Ghelfond Medicina Diagnóstica compra o laboratório Ecoimagem de São Bernardo do Campo (SP).

O mercado aquecido chama a atenção de investidores, que demonstram tamanho interesse devido ao envelhecimento da população, que vai consumir mais serviços de saúde. Além disso, há o surgimento de exames de genética que permitem tratamentos médicos personalizados, eficazes e mais caros.

Marcio Gonçalves Moreira, presidente da FBAH, conta os planos da Federação para o sistema de saúde em 2020

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A Federação Brasileira de Administradores Hospitalares (FBAH) começou o ano com um novo presidente. Marcio Gonçalves Moreira está à frente da instituição que busca promover a melhoria da saúde no Brasil, o aprimoramento, qualificação e valorização profissional dos gestores e dos Administradores Hospitalares. Ele também faz parte do conselho fiscal da Federación Latinoamericana de Administradores de La Salud e do Sindicato das Empresas de Administração no Estado de São Paulo, assim como completa o time de outras instituições de renome.

Em entrevista exclusiva para o blog da Hospitalar, ele fala sobre como funciona a eleição presidencial da Federação, por que decidiu assumir o cargo, o que ele espera do setor da saúde este ano e finaliza lembrando os benefícios da parceria com a Hospitalar.

Hospitalar: Como funciona a eleição para presidente na FBAH? Quanto tempo de mandato?
Marcio Moreira: O processo é simples, consiste na votação das chapas inscritas, por Correios, entre o grupo de Associados Honorários, Remidos e Efetivos. Faz-se a apuração de votos em assembleia aberta aos associados e a chapa com maior número de votos é a vencedora. O mandato, de acordo com o Estatuto Social, é pelo período de 2 anos, com direito a reeleição.

 

H: Por que o senhor decidiu estar à frente da instituição?
MM: Como diz minha esposa, porque eu gosto de uma encrenca! (risos). Na verdade, já havia trabalhado na Federação por mais de 8 anos, como Superintendente Executivo, saindo em 2015 para assumir novos desafios, com a Presidência da Fundação Leonor de Barros Camargo. Nesse período à frente da comissão executiva da FBAH, tive a honra de conviver com o Padre Cherubin, um dos idealizadores da Instituição e o percussor da administração hospitalar no país. Seu trabalho, sua dedicação e amor pela administração hospitalar e, em especial, pela FBAH que cuidava com imenso carinho, me motivou assumir a Federação para que esse trabalho tenha continuidade com a sua essência. Um homem incrível, de conhecimento e sabedoria privilegiados, hoje com a memória comprometida, mas, para mim, um líder que não pode ser esquecido. Aliado a isso, completei 40 anos de serviços dedicados à área de saúde e, por isso, fiquei motivado a levar minha experiência frente à presidência da Federação, entidade pela qual tenho grande respeito e carinho e que terei o privilégio de comemorar, em 2021, seu cinquentenário!

 

H: Quais são as atribuições do cargo?
MM: A gestão, auxiliado pela Diretoria-Executiva e suporte dos Conselhos Fiscal e Nacional de Gestão em Saúde - representação legal e social da Instituição, operacionalizado pela Superintendente Executiva; zelar pelo Código de Ética, pela Missão, Visão, Valores e cumprimento, na íntegra do Estatuto Social, documento legal que rege a Entidade.

 

H:  Quais são os planos do senhor como presidente da FBAH?
MM: Além do propósito maior, disseminação, capacitação e atualização do conhecimento. Tanto eu quanto os meus pares estamos engajados em agregar valor focado nas pessoas e nas instituições do setor. Apesar de a área ser imensa, a saúde é uma só e, sendo assim, a união de forças em prol de um sistema de saúde justo e digno para a população do nosso país será a nossa principal bandeira. Além disso, vamos regionalizar a Federação pelo Brasil afora, criando unidades avançadas para que todos os profissionais da área possam se valer de nossas ações. Serão designados representantes altamente preparados para que essa ação possa ser feita com primor.

 

H: Quais são as principais necessidades dos administradores hospitalares? Como a Federação trabalha essas necessidades?
MM: A Federação, acompanhando a evolução do setor, tem hoje o foco no Gestor da Saúde, visto que a Administração Hospitalar é multiprofissional, ou seja, temos pessoas de todas as formações acadêmicas, então temos que levar conhecimento que atenda a essa demanda, assim, procuramos levar o que há de mais atual nas áreas de Gestão, Engenharia, Arquitetura, Atenção ao Paciente, Hospitalidade, Gestão Financeira e de Pessoas, enfim, tudo o que envolve a administração de um hospital. Não podemos nos furtar de atuar em todos os segmentos, mas temos que dar especial atenção à tecnologia que move toda essa engrenagem e à legislação, que direciona para o cumprimento legal.

 

H:   O que o senhor espera do mercado de saúde em 2020?
MM: Que todos os profissionais possam estar preparados e focados para contribuir com o sistema do país. Temos que ter prestação de serviços de qualidade que atendam a todos. Sabemos que as operadoras são uma realidade, pois o SUS, apesar de ser o melhor sistema de saúde suplementar do mundo, não consegue atender a população por completo; então temos que trabalhar muito para que haja uma conexão entre os sistemas para que a população que se valha do sistema privado, pague um preço justo e, aos que não podem pagar que tenham uma saúde pública digna.

 

H: Para o senhor, qual é o papel da Hospitalar na saúde brasileira?
MM: A Hospitalar é parceira da Federação desde o seu início! Independentemente do Grupo que a administra, sempre nos apoiou e valorizou nosso trabalho. Temos profundo respeito por essa Instituição e pelos seus profissionais de ponta, sempre gentis e disponíveis para colaborar. A maior feira do nosso país, que traz sempre o que há de mais moderno e atual no mercado, tem como premissa de levar a público as novidades do setor e atualizar os profissionais com o melhor conteúdo. Adicione a isso, o fundamental papel de agregar pessoas. O network realizado durante a feira é sem sombra de dúvida um dos seus carros-chefes! Profissionais de todas as áreas que envolvem a saúde, de todos os estados brasileiros e países da América Latina realizam grandes negócios e parcerias em função desses contatos.

 

Hospitalar 2020: Confira cinco motivos para expor no maior evento do mercado de saúde da América Latina

Article-Hospitalar 2020: Confira cinco motivos para expor no maior evento do mercado de saúde da América Latina

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Todo ano, a Hospitalar trabalha para deixar a feira ainda melhor para quem visita e, claro, para quem expõe também. A edição de 2020 traz uma grande novidade. É que o evento evoluiu, e para atender às necessidades dos clientes, o espaço mudou.

Neste ano, a Hospitalar vai ser realizada no São Paulo Expo, um local moderno, maior e com uma infraestrutura ainda mais confortável. O espaço está a 700 metros do metrô, próximo às principais rodovias, aeroporto e hotéis e conta também com um amplo estacionamento.

Para esta edição são esperadas mais de 90 mil visitas profissionais, além de um time com cerca de 700 palestrantes, em 35 eventos simultâneos e mais de 70 países participantes.  O Blog da Hospitalar listou cinco motivos para você expor e não ficar de fora deste evento. Confira:
 

1- Apareça
A Hospitalar é um evento mundialmente conhecido e se torna uma excelente oportunidade para aparecer e mostrar a sua empresa para quem visitar o local.

2 – Faça Contato
Em apenas 4 dias de evento sua empresa pode gerar inúmeros contatos qualificados, tendo em vista que a feira recebe mais de 90 mil pessoas.

3 – Interaja  
É importante se comunicar por meio de várias plataformas online. No entanto, conhecer as pessoas com quem se fala é de muita importância também. A Hospitalar é o momento para interagir com os tomadores de decisão dos principais hospitais, clínicas e players do mercado. Pense nisso!

4 - Ganhe visibilidade internacional
Já pensou em estar em evidência no Brasil e no mundo? Isso é possível por meio da Hospitalar. De acordo com o balanço do evento de 2019, do total de latino-americanos, a maior parte é composta por argentinos (23%), maior público da região, seguido por chilenos (16%), peruanos (16%), bolivianos (15%) e paraguaios (8%). Colômbia (7%), Uruguai (6%), Equador (4%), México (2%), Panamá (1%), Venezuela (1%) e Costa Rica (1%), apesar de apresentem percentuais menores, também aparecem na lista.

Além disso, como parte da estratégia para aumentar a visibilidade e qualificação, a Hospitalar participa de cinco grandes feiras internacionais: MEDICA, ARAB HEALTH, HIMSS, FIME e ExpoMedical. Em todas, o evento realiza atividades com o objetivo de informar aos profissionais de saúde e players internacionais sobre as oportunidades dos mercados brasileiro e latino-americano.

5 - Conquiste novos clientes:
Além de ser uma grande oportunidade de se destacar no mercado, a Hospitalar também é uma porta de entrada para novos clientes. A feira é uma plataforma rentável de comunicação, relacionamento e geração de oportunidades comerciais. O evento representa um ponto de encontro estratégico para distribuidores e fornecedores de produtos e serviços, como, por exemplo, equipamentos hospitalares e para laboratórios, centro cirúrgicos, medicamentos e farmácia, eletrônicos, comunicação e equipamentos especiais, enfermaria, monitoração e home care, entre outros.

A 27ª edição da Hospitalar acontece entre os dias 19 a 22 de maio, na São Paulo Expo, localizada no quilômetro 1,5 da Rodovia dos Imigrantes. A feira reafirma sua posição de fonte de geração de oportunidades de negócios e desenvolvimento tecnológico do setor.

A Hospitalar agora faz parte do Grupo Informa Markets, líder global de eventos, negócios e plataformas digitais que une os profissionais da cadeia da saúde e, por isso, sua marca foi totalmente renovada e alinhada aos eventos internacionais de saúde do grupo.

Diretora-executiva da Abramed, Priscilla Franklim Martins, afirma que a Hospitalar é a oportunidade de apresentar iniciativas inspiradoras

Article-Diretora-executiva da Abramed, Priscilla Franklim Martins, afirma que a Hospitalar é a oportunidade de apresentar iniciativas inspiradoras

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A diretora-executiva da Associação Brasileira de Medicina Diagnóstica (Abramed), Priscilla Franklim Martins, conversou com a Hospitalar sobre o futuro do setor da saúde. Ela acredita que muitas mudanças vão acontecer no setor, mesmo que em ritmo lento, uma vez que o país se recupera de um período complicado da economia.

Ela ainda comenta que o Brasil ainda tem que investir em incorporação tecnológica e uso de procedimentos de alta tecnologia. “O primeiro passo deve ser em infraestrutura, para as inovações poderem chegar na ponta, com acesso mais fácil no desfecho do paciente, que deve estar sempre no centro dessas decisões,” ressaltou.

Priscilla também evidenciou que a Abramed trabalha para estimular o mercado e que a Hospitalar é uma forte aliada neste trabalho. “É a oportunidade de apresentar iniciativas inspiradoras para o debate com múltiplas perspectivas do setor, com especialistas para abordar como os segmentos da cadeia de saúde podem contribuir na resolução de conflitos”, disse.

Confira a entrevista na íntegra:

Hospitalar: Quais as tendências do setor de saúde para 2020?
Priscilla Franklim: O segmento manteve o ritmo de expansão mesmo diante da perda de dinamismo da atividade econômica e do arrefecimento do mercado de trabalho, beneficiando-se, em maior escala, pelo aumento do número de beneficiários de planos de assistência médica entre os anos de 2003 e 2008. Agora, nós temos uma perspectiva de mudança, mesmo que lenta, com crescimento econômico e maior empregabilidade. Certamente com menos pessoas dependendo do SUS, a rede privada de serviços, de planos de saúde, pode se organizar melhor. Esse é um ponto positivo para o Brasil. Mas ainda há a necessidade de avanços estruturais. O país está atrasado quando falamos em incorporação tecnológica e uso de procedimentos de alta tecnologia. O primeiro passo deve ser em infraestrutura, para as inovações poderem chegar na ponta, com acesso mais fácil, no desfecho do paciente, que deve estar sempre no centro dessas decisões.

Outra melhoria importante – e necessária – é a mudança de foco da assistência, que deve passar a priorizar a promoção de saúde e prevenção de doenças, ao invés do tratamento. Desde o ano de 2004, a ANS tem estimulado as operadoras na incorporação progressiva de ações de promoção de saúde e prevenção de riscos e doenças, por meio de programas que possuem um conjunto de estratégias e ações que objetivam a promoção da saúde e a melhoria da qualidade de vida dos beneficiários. Dessa forma, pretende-se uma alteração no papel dos atores da saúde suplementar, na qual as operadoras se tornam gestoras de saúde.

Paralelamente a isso, é preciso garantir o investimento em pesquisa, desenvolvimento e inovação. Com a evolução da inteligência artificial, por exemplo, o sistema de saúde ganha em otimização de recursos, contribuindo para busca pela sustentabilidade do setor; o paciente ganha com a garantia de resultados mais assertivos dos seus exames de diagnóstico; e o Brasil ganha em eficiência e reconhecimento por oferecer, de forma universal e indiscriminada, uma saúde de qualidade a todos os seus cidadãos.

Toda atenção também para Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), que entra em vigor agosto de 2020. No nosso setor, as empresas brasileiras precisam ter investido tempo e recursos para modificar a forma como lidam com os dados pessoais, tanto de pacientes quanto de colaboradores. Com tantas dúvidas e interpretações possíveis geradas pelo texto da legislação, os desafios são enormes, inclusive para a adaptação de novos sistemas. A mudança é necessária, pois todos nós estaremos sujeitos às penalidades pesadas, que acarretarão ainda mais prejuízos a um sistema já instável.

 

H: Qual a relação da reforma da previdência - reforma tributária e o impacto que pode ter no setor da saúde?
PF:
A Abramed  apoia a reforma tributária, desde que não haja aumento de encargo tributário, e informou isso ao presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), em audiência realizada em Brasília, no dia 4 de dezembro, quando apresentou o estudo preliminar realizado pelo departamento de inteligência setorial da Associação, que mostra a carga tributária na medicina diagnóstica com as propostas de emendas à Constituição (PECs) da Câmara dos Deputados (PEC n° 45) e do Senado Federal (PEC n° 110).

O estudo da Abramed demonstra que a arrecadação federal referente somente às atividades de atenção à saúde cresceu 172% entre 2011 e 2018, enquanto o valor total arrecadado em todos os setores da economia teve aumento de 47% no mesmo período. Ao isolar a medicina diagnóstica, a carga tributária prevista deve aumentar mais de 70%, segundo análise da Abramed.

A Abramed alerta que da maneira que estão sendo encaminhadas as propostas para a reforma tributária, os resultados serão o encolhimento do setor e redução de empregabilidade. O setor da saúde promove mais de 250 mil empregos diretos e isso vai ser reduzido se as PECs tramitarem como estão hoje.

Os potenciais efeitos drásticos da reforma tributária com as PECs 45 e 110 uniram as entidades da saúde, que estão trabalhando juntas na análise dos impactos da reforma em toda a cadeia da saúde. Em setembro do ano passado, os presidentes da Abramed, Abramge, Anahp, CNSaúde, FenaSaúde, FBH, Unidas e Unimed foram recebidos pelos relatores de ambas as PECs, para apresentarem os impactos em seus respectivos setores.

Além disso, Abramed e Anahp criaram um grupo de trabalho para melhor entender os impactos da reforma tributária para os prestadores de serviços de saúde - hospitais e laboratórios.

Os números relativos às contas da Previdência Social mostraram quão urgente era uma reforma no sistema. O déficit previdenciário projetado para 2019 é de R$ 218 bilhões, com a arrecadação estimada em R$ 419,8 bilhões e a despesa total com os benefícios atingindo R$ 637,9 bilhões, segundo a Lei Orçamentária Anual deste ano, divulgada pelo Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão. Diante desses números, é inegável que o sistema dava sinais de que se nada fosse feito, haveria uma crise ainda maior nas contas do país e no governo.

Com a reforma, existe a esperança de reativação da atividade econômica. Na área pública, espera-se gastar menos e arrecadar mais com a melhora da economia. Na saúde privada, a melhoria do ambiente econômico proporcionaria a volta dos beneficiários que saíram do sistema na crise. Acreditamos que gastando menos com a Previdência, vai se gastar mais com ações diretas na área de saúde, saneamento e infraestrutura.

 

H: Poderia falar sobre a parceria e o crescimento da feira nos últimos anos? O que espera da Hospitalar para 2020?
PF: A Abramed tem como um de seus principais objetivos estimular as boas práticas do mercado, a favor do interesse de toda a cadeia: prestadores, operadoras e pacientes. O Brasil vive um momento em que estão sendo retomados os padrões éticos e morais na sociedade brasileira. Diversas empresas, em diferentes setores, estão criando políticas de compliance para se adequarem a essa nova realidade brasileira. E a Abramed está trabalhando fortemente para contribuir com uma medicina mais ética, mais racional no uso de recursos, mais sustentável, com mais qualidade e maior credibilidade, e estar presente em um ambiente como a Hospitalar é importante para a nossa associação. Para que as boas práticas sejam disseminadas é preciso que os setores público e privado atuem juntos. É chegada a hora de nos inspirarmos em ações que possam diminuir os custos. Quando olhamos o setor de diagnóstico e seu papel frente à sociedade, percebemos que há muitas possibilidades de colaboração. A Hospitalar é a oportunidade de apresentar iniciativas inspiradoras para o debate com múltiplas perspectivas do setor, com especialistas para abordar como os segmentos da cadeia de saúde podem contribuir na resolução de conflitos. A Abramed segue engajada em promover uma mudança de cultura estimulando ainda mais as boas práticas no setor e os compromissos públicos na relação da entidade com todos segmentos da saúde.

Liliana Cherfen, CEO da Sincron, fala sobre as tendências no setor da saúde em 2020

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O mercado brasileiro de saúde não para de crescer. O futuro da área é extremamente incerto, graças ao avanço tecnológico, mas existem previsões. Como aquelas apontadas pela CEO da Sincron, Liliana Cherfen, em entrevista para o blog da Hospitalar. Confira na íntegra.

Hospitalar: Quais são as tendências para o setor de saúde em 2020?
Liliana Cherfen: Além de mais inovações e implementações tecnológicas cada vez mais propositivas em nosso setor, observo que teremos discussões mais humanizadas em prol da carreira do administrador hospitalar. Durante minha gestão na FBAH – Federação Brasileira de Administradores Hospitalares compreendi que o administrador hospitalar também, e sobretudo, é um ser humano que precisa de cuidados. Discutir e apresentar novos caminhos para este profissional acredito que será não só tendência, mas uma urgência para 2020.
 

H: A partir deste ano, a FBAH conta com uma nova presidência. Quais mudanças podemos esperar na entidade no próximo ano?
LC: Encerro minha gestão na FBAH com a sensação de dever cumprido. Por motivos que todos conhecem no setor, a entidade passou por uma crise de posicionamento na saúde, a qual encarei graças à ajuda de toda a diretoria, aos players do setor e à Hospitalar. A FBAH ganhou mais profissionalismo institucional e este foi meu foco, não esquecendo nunca de seu propósito. Para 2020, a entidade segue com novos desafios, agora na gestão de Márcio Moreira, e tenho certeza de que vai, com sua competência, seguir o que já conquistamos.

 

H: Como a Hospitalar ajuda o setor da saúde no Brasil?
LC: Acompanho a evolução da Hospitalar como empresária do setor e expositora do evento. A Hospitalar aglutina forças fundamentais na tomada da decisão para a melhoria da saúde, o que a torna uma plataforma indispensável para toda a cadeia.

 

H: Qual o diferencial da Hospitalar em relação a outras feiras do setor? O que espera da próxima edição, agora em novo local?
LC: A Hospitalar vai além dos negócios. Iniciou algo revolucionário no setor da saúde, trazendo conteúdo e relacionamento. Como disse, o poder aglutinador da Hospitalar é único. Aonde estiver, desejo que a Hospitalar jamais perca seu propósito, pois isto que a torna perene e singular. O legado que ela deixa para toda a cadeia produtiva da saúde é incontestável.

 

Hospitalar 2020: empresas se preparam para o maior palco da saúde no Brasil

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A 27ª edição da Hospitalar, que ocorre entre os dias 19 e 22 de maio, no São Paulo Expo, está chegando e mais de 90% dos espaços já estão reservados. Serão 1.200 expositores, mais de 70 países participantes, 35 eventos simultâneos e uma expectativa de 50 mil visitantes únicos, além de 90 mil visitas profissionais. Com menos de cinco meses para o evento, muitas empresas já se preparam para apresentar seus produtos, lançamentos e aproveitar as oportunidades de negócios nacionais e internacionais.

Entre as empresas que mantêm uma relação de sucesso com a Hospitalar está a CMOS DRAKE, empresa nacional de desfibriladores, cardioversores e equipamentos que salvam vidas. A empresa participa desde a primeira edição do evento e garante que desde o início existe um retorno positivo em termo de credibilidade, imagem e confiabilidade. Para eles, são gerados muitos negócios durante a feira, além da prospecção de outros futuros. 

O CEO da empresa, Marco Aurélio Marques Félix, tem boas perspectivas para a edição deste ano e está com altas expectativas para o novo local, pois acredita que a aproximação dos espaços e a quantidade de novidades são pontos benéficos. A empresa começa a preparar toda sua linha de produtos 60 dias antes da feira. E, na edição de 2020, irão contar com a ampliação de seu portfólio.

Outra empresa participante de longa data é a Ortho Pauher. São 23 anos participando do evento, que tem como objetivo apoiar o crescimento do setor e gerar grandes oportunidades de negócios. Para a Ortho Pauher, a Hospitalar é um evento que traz um resultado bastante positivo. 120 dias antes do início da feira, a empresa de produtos ortopédicos e de auxílio para o corpo começa a preparar seu portfólio. São mais de 800 produtos, então eles procuram dar mais destaque aos lançamentos.

A data é extremamente importante para a empresa, uma vez que eles procuram fazer dela um marco anual para lançar produtos e criar vínculos cada vez melhores com os clientes, além de captar novos parceiros.

A OpusPac, empresa brasileira, que fornece armários inteligentes, máquinas de unitarização e aluguel de máquinas, além de desenvolverem softwares, máquinas e sistemas para induzir a leitura do nome do medicamento, está na hospitalar há 9 anos e atestam os resultados obtidos durante o evento. “Participamos da Hospitalar desde 2011 e vamos com o objetivo de promover a marca e vender nossos produtos. Percebemos um crescimento significativo da empresa depois de começar a participar da feira. Começamos os preparativos um ano antes do evento e levamos praticamente tudo o que fabricamos e vendemos”, comenta o Diretor Comercial, Victor Basso. 

Para a Barrfab, empresa de mesas e equipamentos cirúrgicos, a Hospitalar é um evento de tradição, uma feira internacional que abre a visão de mercado trazendo diversas oportunidades de novos negócios. Eles alegam que é difícil contabilizar os números proporcionados pela feira, uma vez que a Hospitalar vai além da data em si. 

A empresa considera 2019 um ano próspero, mesmo com as dificuldades que o mercado de saúde enfrentou, mas as expectativas estão altas para 2020, principalmente pelas novidades que estão vindo pela frente. 

Garanta o seu lugar e participe da mais importante plataforma de negócios, inovações e tecnologia em saúde. Clique aqui e saiba como garantir o seu lugar na 27ª edição da Hospitalar que acontece entre os dias 19 e 22 de maio, agora no SP Expo.

Mais informações: https://www.hospitalar.com/

Hospitalar segue para Arab Health 2020 e fomenta laços internacionais

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Entre os dias 27 e 30 de janeiro, uma equipe da Hospitalar segue rumo à Arab Health 2020, em Dubai (Emirados Árabes). A intenção é estreitar e fomentar relações com empresas multinacionais e latino-americanas que estarão no evento, além de trazer oportunidades para a edição 2020 da Hospitalar.

Os líderes que vão representar a instituição são o coordenador internacional de vendas, Marcelo Gaspar, o diretor de Estratégia, Rodrigo Moreira, e o diretor de negócios, Eduardo Barros.

O setor de saúde na região do Oriente Médio e Norte da África está se expandindo. Um relatório recente da Fitch Solutions sugere que o mercado de saúde nesta região deve crescer de US $ 185,5 bilhões em 2019 para US $ 243,6 bilhões em 2023.

Como a Hospitalar, o HIS – Healthcare Innovation Show e o Saúde Business Fórum, a Arab Health é um evento do portfolio de saúde da Informa Markets.

Em 2020, a Hospitalar acontece do dia 19 a 22 de maio, no São Paulo Expo. Acompanhe o blog e o site da Hospitalar para saber novidades da programação.