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MV revoluciona forma de fazer gestão em Saúde

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Primeiro Command Center de Gestão em Saúde do Brasil é criado como forma inovadora de apoiar instituições no alcance de alto desempenho em gestão. Novo serviço, sustentado por especialistas e tecnologias, é revolucionário para o setor

A Hospitalar acompanhou de perto os diferenciais e as inovações da MV em visita guiada por Valmir Júnior, diretor comercial de produto da MV, a toda estrutura da matriz, no Recife-PE. Na oportunidade, foi apresentado o primeiro Command Center de Gestão em Saúde do Brasil. Após vivenciar a experiência de acompanhar a rotina do Command Center, Viviane Santos, gestora de Marketing da Hospitalar, realizou uma entrevista com o presidente da MV, Paulo Magnus.

A partir deste mês, entra em operação, no Brasil, o primeiro Command Center de Gestão em Saúde. A estrutura faz parte do mais inovador suporte em gestão oferecido pela MV. Com o uso de tecnologia baseada em algoritmos e inteligência robotizada que se comunica com sistemas de gestão (ERP – Enterprise Resource Planning) implantados em hospitais e demais serviços de Saúde, uma equipe de especialistas da MV está à frente de uma grande central de informações para contato permanente com salas de controle montadas nos clientes. Em um primeiro momento, o Command Center MV estabelece padrões para, em seguida, monitorar a realização de ações que resultem na otimização da operação nas instituições de Saúde e, principalmente, no cumprimento desses padrões.

            Ao fornecer esse auxílio em termos de eficiência, produtividade, qualidade e resultados assistenciais e econômicos, o Command Center MV acompanha parâmetros para o alcance de alta performance, o que faz com que a MV esteja ainda mais alinhada com o atual momento do Setor Saúde. A complexidade da gestão estabelecida pelo aumento contínuo dos custos, pelo envelhecimento populacional, pela necessidade intransferível do uso ostensivo de tecnologias, pelos controles finos da operação e pelo domínio das estratégias representa um cenário que exige das instituições mais eficiência e melhores resultados econômicos.

Como funciona no dia a dia

A partir do monitoramento, em tempo real, das rotinas operacionais do cliente, o Command Center MV identifica os desvios dos padrões previamente estabelecidos e realiza a comunicação imediata da ocorrência, para que haja as correções necessárias. O acompanhamento dos processos ocorre dentro da produtividade, do volume, do investimento e da qualidade desejados pelos clientes. No entanto, o grande diferencial desse serviço está no envolvimento de especialistas da MV.

Médicos, enfermeiros, administradores, farmacêuticos, bioquímicos e especialistas em faturamento, controladoria e processos de gestão estarão focados na análise de comportamentos e na necessidade de suporte a ações imediatas, que levem hospitais e demais serviços de Saúde a outro patamar.

Para Paulo Magnus, presidente da MV, o objetivo do serviço é verificar os problemas que os pacientes e os profissionais da Saúde possam ter no dia a dia em suas determinadas operações, incluindo a área assistencial. As Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) estão cada vez mais rotineiras e cheias de BIPs, e as pessoas começam a se acostumar aos problemas que estão acontecendo diariamente. O objetivo da MV é que o Command Center ajude a identificar todos os possíveis problemas antes de chegarem a ficar irreversíveis. Esse é o foco, é no que a MV está trabalhando para fazer. O principal objetivo do Command Center é cuidar, com o apoio de tecnologias e especialistas em Saúde, dos processos administrativos e assistenciais, de acordo com padrões de eficiência que são previamente estabelecidos.

Hospitalar – Quanto tempo durou o processo de desenvolvimento do Command Center?
Paulo Magnus (PM) – Me lembro que os primeiros desenvolvimentos do projeto foram no Hospital Moinhos de Vento, em 2006. Muito tempo e muito conhecimento estão sendo investidos no aprimoramento desse serviço. Utilizamos a nossa inteligência e a de outras pessoas, de diversas áreas de trabalho, que tomaram conhecimento de que estavam fazendo parte de determinados processos tecnológicos não integrados. Como tecnologias robotizadas detectam padrões, os desvios existente são notados e o Command Center MV age para apoiar no alcance de alto desempenho Esse projeto flui de acordo com o nosso sonho de transformar a área da Saúde 100% digital. Não queremos assinar contrato com um cliente se não tivermos plena certeza do benefício que podemos gerar. Estamos investindo muito, de todas as formas, e é necessário ter noção do valor que isso tem para a manutenção desse novo serviço.


Hospitalar – As instituições que estão participando dessa incubação têm média e alta complexidades?
PM –
Sim. Existem hospitais que já estão extremamente qualificados. O que queremos dessas instituições é comprometimento no sentido de olhar, validar e apontar com clareza o benefício, tanto econômico quanto assistencial do nosso serviço.

Hospitalar – O impacto do projeto para o setor hospitalar, dentro de um futuro breve, vai conseguir apresentar números significativos?
PM –
Nós vamos aumentar a eficiência tanto na assistência quanto na garantia de todas as receitas prescritas que circulam dentro dos estabelecimentos de Saúde. Não irão perder nada, e iremos garantir, também, o faturamento de tudo o que produzirem.
 
Hospitalar – Qual a realidade de implantação desse projeto hoje?
PM – Hoje, temos casos de instituições que estão ampliando o faturamento, e, quando olham o resultado, está tudo nos conformes. Mas essa determinada instituição pode estar se deteriorando por algum motivo não muito claro. Um exemplo é a possibilidade de possuir uma quantidade de contas ou de faturamento represado. Assim, apesar de começar a ter mais eficiência na cobrança, gerando um resultado melhor, continuará perdendo ocupação, e, por conta disso, ali na frente, irão ocorrer problemas que vão consumir o estoque.Com apoio do Command Center MV, esse tipo de problema pode ser percebido por nossas tecnologias e especialistas. Dessa forma, planos de ação são sugeridos para reverter o quadro e manter o foco em eficiência.

Hospitalar – Essa é a grande revolução que veio agora para o futuro?
PM –
Eu diria que é uma delas. Nosso objetivo na MV é investir em tecnologia e serviços para cuidar da saúde da população. Isso é fazer o futuro. Queremos que os hábitos e as informações deSaúde estejam à mão por meio de dispositivos como um celular. Se nós prestarmos atenção, os bancos começaram o processo de transformação digital há cerca de 30 anos, quando não achámos possível o que temos hoje em termos de tecnologia na área de finanças.. É isso que pretendemos fazer com a Saúde.Com pessoas utilizando dispositivos - algo que pode ser um patch, por exemplo, não invasivo -  determinados dados vão informar se essa pessoa tem algum risco ou se ela encontra-se em um grupo de risco que merece cuidado especial. Esse será o futuro. O que já temos hoje de tecnologia vai melhorar ao ponto de conseguirmos interagir com as pessoas visando à Saúde.

Hospitalar – Qual a diferença se compararmos com o hospital que não tem essa tecnologia?
PM – O HIMSS prega o seguinte: um médico está atendendo uma pessoa e irá apontar seus sintomas, por exemplo, a pessoa tem uma infecção urinária. Depois de validar os sintomas com a nossa tecnologia, ele vai prescrever uma receita. Depois disso, tecnologias da MV se encarregam de ir ao banco de dados checar se o medicamento prescrito está de acordo com o peso, a altura e o diagnóstico do paciente. Em um hospital, essa tecnologia vai checar se a medicação é exatamente correta para o tal paciente. 95% de todas as drogas prescritas precisam ser checadas, e existe uma alta porcentagem de pacientes que perdem a vida por medicação e/ou dosagem erradas vindas de um erro na assistência para com esse paciente. As pessoas do nosso país não têm dimensão do que é esse risco. A maior diferença do uso de tecnologias e serviços como os da MV está na qualidade de vida e segurança do paciente.

Hospitalar – Qual o impacto diretamente no resultado do Command Center?
PM –
É uma forma de checar se todos os processos estão funcionando em conjunto e de forma eficaz. Quando você vai fazer uma hospitalização e o hospital que você está internado possui tecnologia com as qualidades exigidas pela HIMSS, pode ter certeza de que não terá risco de erro na assistência, como troca de medicamento, um sinal vital despercebido, uma dosagem errada, uma série de complicações possíveis e que já aconteceram. A tecnologia faz a verificação para que esses erros não ocorram, e vai auxiliando o médico a tratar o paciente de forma mais correta. Devido à eficácia na atenção e à garantia de que não haverá erros, o paciente terá a certeza de que vai ser tratado da melhor forma. Essa é a principal diferença de um hospital com tecnologias como a da MV que não só possuem alto padrão de qualidade e eficiência, como também estão integradas ao serviço de monitoramento do Command Center MV.

Equipe multidisciplinar no conselho da FBAH

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Na retaguarda da diretoria-executiva da Federação Brasileira de Administradores Hospitalares (FBAH), capitaneada pelo presidente Marcio Gonçalves Moreira, a equipe de 15 conselheiros contribui para que o papel da entidade seja fielmente cumprido. Ou seja, a busca pela melhoria da saúde no Brasil, o aprimoramento, qualificação e valorização profissional dos gestores e dos administradores hospitalares.

Em cerimônia realizada na capital paulista, com a presença de cerca 250 pessoas, a FBAH apresentou seu novo conselho. Conversamos com Salim Lamha Neto, presidente do Conselho Nacional de Gestão de Saúde, para nos dar um breve retrato do setor de saúde e, particularmente, falar da entidade, que neste ano completa 49 anos de atividade.

Hospitalar: Como o grupo de conselheiros está organizado?
Salim Lamha Neto: Somos profissionais de diversas áreas de formação, com atuação destacada na saúde. A opção por ser um conselho multidisciplinar enfoca a complexidade da saúde para o gestor hospitalar. Temos médicos, administradores, economistas, arquitetos e engenheiros, entre outros.

H: Quais os novos integrantes do conselho para a gestão da diretoria que se inicia em 2020?
SLN: Este conselho é totalmente novo em relação às últimas gestões, no entanto, alguns já atuaram como conselheiros anteriormente. O que destacamos nesse novo formato é que o conselho será um gerador de conteúdo para a entidade, produzindo congressos, palestras, cursos e debates em eventos que a FBAH central e suas regionais participem.

H: Qual a visão da atuação da FBAH pelo novo time?
SLN: A FBAH está revitalizada, com sinalização para repensar, retomar e remodelar a nossa entidade. Lapidar o cristal para continuar brilhando com uma imagem transparente e confiável, sem desprezar a nossa importante e marcante história. Reafirmamos nossa unidade, com o propósito de somar e crescer, valorizando e capacitando os gestores de saúde, caminhando em permanente cooperação e colaboração com nossos pares, para a melhoria da saúde do país.

H: Há planos para expandir a entidade?
SLN: Vamos expandir a regionalização da FBAH com a fixação de unidades representativas em todo Brasil, sob o consenso do colegiado. Conseguimos, nesta gestão 2020 – 2021, agregar pessoas gabaritadas para compor nossa diretoria e conselhos; inclusive, com uma maior representatividade feminina. A FBAH acredita na retomada de crescimento do Brasil.

H: Sob a ótica da equipe, quais as tendências para o mercado da saúde?
SLN: Enxergamos uma tendência muito positiva e aquecida. Processos de aquisição ou fusão de hospitais por grandes redes do setor de saúde deverão continuar a movimentar o mercado, o mesmo acontecendo com o mercado de operadoras de planos de saúde. Há também fatores como a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD); verticalização da saúde; Telemedicina; Saúde 4.0; Internet das Coisas; prontuário eletrônico com inserção de tecnologias nos mais diferentes processos; e aprimoramento de ética e compliance. Tudo isso impacta o setor.

H: Para o Conselho, qual é o papel da Hospitalar na saúde brasileira?
SLN: Além de feira de negócios, propicia o encontro de profissionais da área da saúde, tanto pública como privada, nacional e internacional. Na nossa área de Gestão em Saúde, é uma parceria importantíssima, com a realização de congressos onde podemos difundir conteúdos atuais. O evento capta o que acontece de mais importante no setor e propaga conhecimento, com a chancela dos maiores players do mercado.

 

 

Rastreamento de coronavírus indica dados relevantes

Article-Rastreamento de coronavírus indica dados relevantes

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No final de 2019, o mundo acendeu um alerta para uma mutação do coronavírus. O 2019-nCoV provocou um surto na China e, em um mundo globalizado, preocupou todo o planeta pela sua rápida capacidade de proliferação. Acontece que, embora os sintomas sejam muito parecidos ao de uma gripe ou pneumonia, o organismo humano ainda não desenvolveu anticorpos para lidar com a doença e não há vacinas ou medicamentos específicos para brecar a sua evolução.

Para se ter uma ideia, em um levantamento realizado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), até sexta-feira, 21/02, o número de casos no mundo chegava a 75.567, com 2.239 mortes.

Empresas inovadoras, neste contexto, têm buscado por soluções para amenizar os riscos e apoiar a população e os profissionais da saúde no combate a essa enfermidade. É o caso da InterSystems que lançou uma funcionalidade global para seu sistema unificado de informações de saúde TrakCare® a fim de detectar e dar suporte a pacientes com o 2019-nCoV.

Disponível para os usuários das últimas edições do TrakCare, e clientes na China e em vários outros países, incluindo Reino Unido e Emirados Árabes Unidos, a funcionalidade permite que os médicos rastreiem os pacientes com 2019-nCoV, usando as orientações da OMS e um link para o aplicativo de monitoramento de Casos Globais do Coronavírus de Wuhan, fornecido pelo Johns Hopkins Center for Systems Science and Engineering nos Estados Unidos.

Esse sistema fornece aos médicos dados atualizados, apoiando sua tomada de decisão sobre o tratamento de contenção e isolamento de indivíduos infectados. Os ícones indicam se a detecção foi realizada e quais foram os seus resultados. "Este é um ótimo exemplo de como o sistema pode ser atualizado em tempo real para responder de forma urgente às ameaças e aplicado rapidamente nas organizações e para os médicos que o necessitam", disse Hazem El Oraby, diretor médico da InterSystems.

Apesar de haver muita gente preocupada, o Brasil ainda não teve nenhuma confirmação de infecção por corona vírus e foram poucos os casos suspeitos. A melhor forma de prevenção é lavar as mãos constantemente e, se possível, carregar consigo um frasco de álcool em gel.

A Hospitalar acredita que a inovação constante é capaz de gerar soluções que mudam a história da saúde e salvam vidas.

Motivos para sorrir à toa no mercado odontológico

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Ir ao dentista, seja para realizar um longo tratamento ou até mesmo para deixar o sorriso mais bonito, sempre foi uma preocupação dos brasileiros, mas devido aos preços elevados, nem sempre essa prioridade coube no orçamento da população de média e baixa renda. Essa realidade tem mudado nos últimos anos com o crescimento do segmento de planos odontológicos. 

Segundo a Nota de Acompanhamento de Beneficiários (NAB), do Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS), o segmento cresceu 7,2% em 2019 e teve 1,7 milhão de novos vínculos, dos quais 655,1 mil aconteceram nos últimos três meses do ano.

Enquanto isso, os planos médico-hospitalares continuam em retração - o total de beneficiários de planos exclusivamente odontológicos superou a marca histórica de 26 milhões em 2019.  Mas o que estaria sendo determinante para essa nova realidade?

Para Fabio Nogi, gerente de estratégia comercial da Seguros Unimed, há uma série de fatores que, combinados, tornam essa modalidade atrativa. Entre elas, estão a melhoria na qualidade dos serviços prestados pelas operadoras e também uma maior facilidade de acesso. “É um benefício tangível muito relacionado às vantagens imediatas no uso. Com o país tendo passado por um momento de crise, o plano odontológico tornou-se uma alternativa interessante frente ao tratamento particular, podendo alcançar mais pessoas”, explica.

Além disso, com uma parcela fixa a ser destinada mensalmente para este fim, o plano acaba sendo mais facilmente inserido no orçamento doméstico, de forma diluída e mais controlada.

O resultado satisfatório foi também impulsionado pela contratação de planos empresariais, especialmente no Sudeste do País. Contudo, o setor também apresenta avanço expressivo dos vínculos individuais ou familiares. Em um ano, 1,2 milhão dos novos contratos foram feitos por empresas que decidiram oferecer o benefício aos seus colaboradores, principalmente como parte da cesta de benefícios para atrair talentos. “Hoje em dia, é muito raro ver uma grande empresa que não tenha um portfólio de produtos que não inclua plano odontológico”, analisa Fabio Nogi.

Há ainda o fator do crescimento populacional e um maior acesso à informação que faz com que as pessoas fiquem mais interessadas em manter a saúde bucal, realizando mais consultas de prevenção e acompanhamento. Nesse sentido, os planos adquiridos por pessoas físicas também estão em ascensão.

Para José Cechin, superintendente executivo do IESS, essa é uma tendência que tende a se consolidar. “Houve incremento de 3,7% no total de planos odontológicos individuais. Enquanto os planos médico-hospitalares reduziram muito a venda desse tipo de plano por conta de desequilíbrios na regulação, para os planos odontológicos esse é um mercado que deve continuar crescendo nos próximos anos", diz.

Interessado em mais notícias sobre o setor? Continue acompanhando nossas publicações periodicamente aqui no site. A Hospitalar conta com uma ampla representatividade de seguradoras de saúde em todos os dias de evento, com soluções atrativas aos mais variados clientes.

Setor Hospitalar é destaque na geração de empregos formais

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No final de 2019, o Brasil registrou a criação de 644 mil vagas de emprego formal, ou seja, 21,63% a mais que o registrado em 2018, segundo pesquisa divulgada pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED). De acordo com o Ministério da Economia, esse é o maior saldo de emprego com carteira assinada em números absolutos desde 2013, e a expectativa é que este número continue a subir em 2020.

Nesse cenário, o setor hospitalar empregou 30% a mais do que em 2018, sendo responsável por 48 mil postos de trabalho formal, dentro da atividade, entre janeiro e dezembro do ano passado. Para se ter uma ideia, somente os hospitais membros da Associação Nacional de Hospitais Privados (Anahp) foram responsáveis por 5.306 contratações, no acumulado de 12 meses até novembro de 2019.

Esse índice, segundo levantamento do Sistema de Indicadores Hospitalares SINHA, está relacionado às melhorias implementadas. "A melhora deste índice é progressiva graças aos investimentos feitos pelas instituições, principalmente em expansão, qualidade e segurança para o paciente", comentou Marco Aurélio Ferreira, diretor-executivo da Anahp.

A expectativa é que esse número continue crescendo em 2020, mas o setor ainda está em alerta, esperando os desdobramentos da Reforma Tributária, em trâmite no Congresso e que tem sido uma das pautas mais comentadas pelo setor empresarial brasileiro. "A principal despesa de um hospital, que representa cerca de 50% do total, está relacionada ao custo de pessoal. O aumento de tributo pode afetar diretamente a geração de empregos, em um momento no qual o Brasil começa a se recuperar da maior recessão econômica de sua história", concluiu Marco Aurélio.

Diante de um mercado em constante transformação, a Hospitalar entende a importância de apoiar o desenvolvimento dos profissionais e sua capacitação para atender a uma demanda cada vez mais exigente. Por isso, durante o evento, oferecemos palestras, seminários e simpósios com o que há de mais atual no setor. Confira mais informações sobre o evento e os congressos aqui.

CEO da Maia Group fala sobre os desafios do cargo e a participação da empresa na Hospitalar

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Atual CEO da Maia Group, ela iniciou sua carreira aos 16 anos no segmento de gases industriais e medicinais em São Paulo em uma multinacional francesa. Dois anos depois, migrou para o segmento de varejo, onde atuou por mais de quatorze anos à frente dos setores de Marketing e Comunicação em uma das companhias pioneiras na implantação de empreendimentos outlets no Brasil.

No início de 2019, Luana Alves Lima ingressou em sua nova carreira, trabalhando com execução de ações de posicionamento de marcas e produtos. Em maio de 2019, deu início à parceria com a Maia Group para atender à demanda de novos projetos e de posicionamento da marca, inclusive participando na ativação dela na Hospitalar – este é o segundo ano da empresa como expositora. Hoje, acompanha todo o planejamento estratégico junto ao time de profissionais da companhia, com o propósito de posicioná-la, cada vez mais, como provedora de soluções para melhorar a performance de seus clientes.

Confira na íntegra a entrevista de Luana Alves Lima, CEO da Maia Group, para o Blog da Hospitalar:

Hospitalar: Quais os principais desafios que acredita que terá pela frente como CEO da empresa? 
Luana Alves Lima: Somos uma empresa que preza pela predição, nós acompanhamos as tendências mundiais do segmento e avaliamos a aplicabilidade no mercado nacional. Os principais desafios hoje estão por conta da busca pela inovação que contemple sempre a melhor performance do nosso público. Como CEO terei que dar cada vez mais velocidade aos processos e implantações de novas soluções em produtos e serviços em saúde através da Maia Group.

H: Quais mudanças e novos rumos serão implementados?
LAL: Contamos com um time de profissionais dinâmicos que estão cada vez mais próximos do dia a dia de nossos clientes. Estamos em processo constante de melhorias internas e externas para entender a necessidade do nosso público. Nosso calendário de ações deste ano, além de promover um vínculo de fortalecimento com nossos clientes, contempla parcerias estratégicas com conteúdo e soluções em saúde. Parte deste projeto será apresentado na Hospitalar deste ano.

H: Pode comentar um pouco sobre os preparativos para esta experiência e as expectativas sobre a participação do grupo na Hospitalar? O que estão promovendo para 2020?
LAL: Ingressei ao time Maia Group na Hospitalar de 2019. Obtivemos bons resultados e posicionamos a marca de forma dinâmica no evento, com experiências imersivas. Nossa proposta é levar a cada ano uma ativação diferenciada que mostre como as nossas soluções despontam juntamente com as tendências de mercado. O ano de 2020 será o segundo ano da Maia Group com espaço dedicado na Hospitalar. A expectativa é de fortalecimento do relacionamento com os clientes e fazer bons negócios, também levando conteúdo relevante àqueles que visitem o nosso espaço durante o evento.

H: Como as soluções em saúde da Maia Group pretendem se posicionar no evento (e no mercado) este ano? Quais as maiores novidades?
LAL: Contaremos com um circuito de palestras no formato pocket que contemplará temas desde a “Importância da Monitorização” até à necessidade da “Engenharia Clínica” e “Acreditação Hospitalar”.

Além disso, como sabemos, o tema deste ano da Hospitalar é “O paciente certo, no lugar certo”. A Maia Group oferece soluções que vão ao encontro deste tema. Por exemplo, teremos em nosso espaço o CNAP (equipamento de monitorização hemodinâmica avançada não invasiva), que tem como proposta o acompanhamento “bit to bit” do paciente em tempo real para tomada rápida de decisões, otimizando e melhorando a qualidade do atendimento, contribuindo, inclusive, para a redução do tempo no leito.

H: Qual a sua visão sobre o setor de saúde em 2020?
LAL:
Compreendo que será um ano de muitas oportunidades. Fatores como a verticalização tendem a ditar o modo como nós nos relacionamos com nossos clientes; a mudança do modelo de negócio será vital para garantir a melhor performance para ambos os  lados. Estamos atentos às tendências e temos muito a ganhar e a oferecer para o setor no ano de 2020.

 

A Maia Group é uma das 1200 marcas expositoras da Hospitalar, que reúne mais de 670 palestrantes em 35 eventos simultâneos e recebe mais de 90 mil visitar profissionais a cada edição. Entre os dias 19 e 22 de maio de 2020, no SP Expo, a 27ª edição da Hospitalar irá debater assuntos ao redor do tema A evolução do cuidado: o paciente certo, no lugar certo.

 

Startups brilham no 1º Hackmed do Brasil

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Boas ideias e soluções aplicáveis de forma prática na área da saúde deram o tom da busca pelos primeiros lugares no Health Hackathon, o primeiro Hackmed brasileiro. O evento foi realizado de 31/01 a 02/02 no Instituto de Radiologia (InRad) do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HCFMUSP) e contou com uma agenda de conferências na área de inovação em saúde e uma maratona baseada na metodologia conhecida como health hacking (hackathons de medicina).

O encontro é uma parceria entre Faculdade de Medicina da USP, Inova HC e o MIT Hacking Medicine. Este modelo nasceu de uma percepção do MIT, de Harvard e da comunidade médica norte-americana, que, em 2011, passaram a aplicar o modelo tradicional de hackathon na área da saúde. Esse tipo de competição é uma maratona de programação, na qual especialistas em tecnologia juntam-se para explorar e desbravar dados, códigos e sistemas, além de discutir ideias e desenvolver projetos de software ou hardware.

Durante o evento brasileiro, times reuniram-se para trabalhar em um plano de negócio e soluções inovadoras para os temas: “Atenção Primária à Saúde e Telemedicina”, “Saúde Mental e Cuidados Cirúrgicos” e “Terceira Idade e Reabilitação”.

Já as conferências tiveram figuras renomadas da inovação, como Jorge Paulo Lemann, fundador da 3G Capital e da Ab InBev; Dr. Masonari Aikawa, professor da Harvard Medical School; e Dr. Robson Capasso, chefe da cirurgia do sono e professor da Stanford School of Medicine e Global Advisor do Stanford Byers Center for Biodesign.

Com mais de 900 participantes, entre espectadores das conferências, voluntários, palestrantes, patrocinadores e integrantes da dinâmica do hackathon, o evento foi um grande sucesso e a segunda edição já está confirmada para março/2021.

Premiação

Os primeiros lugares foram receberam R$ 8 mil e também ganharam a oportunidade de participarem do Distrito InovaHC, Hub de Inovação Aberta do Hospital das Clínicas. Para os segundos colocados, o prêmio foi de R$ 4 mil. Três grupos, além disso, comemoraram uma menção honrosa. Confira os ganhadores:

Atenção Primária à Saúde e Telemedicina

1° lugar: Aira – inteligência artificial para um prontuário eletrônico mais eficiente e com menos dedicação do médico para preenchimento.
2° lugar: Nery - assistente virtual para ajudar pacientes com glaucoma durante sua jornada de tratamento.
Menção honrosa: MealAdvisor – solução para integrar dados sobre interação medicamentosa e alimentos.

Saúde Mental e Cuidados Cirúrgicos

1° lugar: Draincheck – monitoramento IoT do dreno com sistema de alarme para casos de deiscência intestinal. Entre 10-20% das cirurgias gástricas evoluem para essa doença e 15% acabam em óbito.
2° lugar: Lobão – dispositivo ultravioleta para cateter de pacientes internados com a finalidade de reduzir infecção hospitalar.
Menção honrosa: Gancho Zero – ferramenta para avaliações pré-operatórias (startup também ganhou da AstraZeneca para ser incubada no Distrito InovaHC)

Terceira Idade e Reabilitação

1° lugar: Health ++ - plataforma web com dados parametrizados para cuidados com idosos, com sistema de avisos.
2° lugar: DJ Wind – programa de inteligência artificial para segurança do médico em casos de remoção de pacientes em tratamento com uso de ventilação mecânica na UTI.
Menção honrosa: Velha Guarda – sistema com informações para quem toma muitos medicamentos ao mesmo tempo.

Além de incentivar essas ações para premiação de inovações em saúde, a Hospitalar também debate, durante o evento, temas voltados para tecnologia, reabilitação e serviços de saúde em seus congressos, como o HIMSS@Hospitalar, Congresso de Reabilitação, CISS, entre outros. A próxima edição da Hospitalar acontece entre os dias 19 a 22 de maio no SP Expo.

 

Tendências e perspectivas do setor de saúde em 2020, por Gilmara Espino

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O ano de 2019 foi marcado por fusões e aquisições no setor de saúde, reforma da previdência, as idas e vindas da regulamentação da telemedicina, entre outros tópicos que fizeram que fosse um ano positivo para o setor. Convidamos Gilmara Espino, sócia-diretora da GPeS Health Branding & Business, centro de especialidades em marketing e comunicação em saúde, e Publisher da revista Melhores Práticas para comentar os principais destaques da saúde brasileira. Durante a entrevista, a executiva ressalta a importância das aquisições e fusões ocorridas em 2019, comenta como os novos modelos e formatos advindos da tecnologia e de novas políticas interferem no setor, bem como as principais tendências e perspectivas para 2020.

Hospitalar: Avaliando a saúde em 2019, a quais pontos você daria mais destaque?
Gilmara Espino:
O ano de 2019 foi repleto de fusões e aquisições no mercado de saúde privada, aquecido pela realização dos IPOs da Intermédica e Hapvida, que aconteceram no ano anterior.  Já no setor público, houve a nomeação de um novo Ministro e a reformulação do Programa Mais Médicos. Infelizmente, alguns desafios assistenciais que já deveriam ter sido superados persistiram, como a dengue, o sarampo e a AIDS. Ainda há muito a fazer, mas considero 2019 um ano positivo para o setor.

H: Em 2019, houve recorde nas ações e aquisições de operadoras de hospitais, planos de saúde, clínicas ou laboratórios. Quais características do setor de saúde brasileiro influenciaram este número? São as mesmas que vão continuar fazendo a diferença em 2020?
GE:
Uma combinação entre fatores sociais e econômicos (a indicação da estabilidade da economia, reforma da previdência e queda do desemprego) e fatores inerentes ao mercado de saúde, que se comprovou resiliente e atrativo, mesmo após a crise vivida pelo Brasil de 2010 a 2014. Além disso, o envelhecimento da população e espaço para novas tecnologias disruptivas faz com o que setor de saúde se mostre promissor para investimentos de longo prazo

H: Tivemos algumas idas e vindas na regulamentação da telemedicina. Por que isso acontece?
GE:
A telemedicina, no que se entende como “o exercício da medicina mediado por tecnologias”, já é uma realidade no País para fins de educação, discussão de casos e laudos a distância. Isso desde que a interface aconteça entre médicos, e não diretamente entre um médico e o paciente, como seria na teleconsulta. Aliás, justamente a teleconsulta foi o grande dilema de 2019. O Conselho Federal de Medicina publicou e, logo em seguida, revogou a atualização da norma que regulamentava a prática. Na ocasião, instituições e profissionais alertaram para a necessidade de exame físico e do contato direto com o paciente.

Entretanto, essa não é a única preocupação sobre a regulamentação da telemedicina no Brasil, ou melhor, da telessaúde, em seu sentido mais amplo. Especialistas ainda discutem como garantir a segurança das informações pessoais, a interoperabilidade de dados e a qualidade da assistência à distância.

H: E por que, mesmo com toda a incerteza em relação à regulamentação, os investimentos na área não pararam?
GE:
Porque é inevitável. Já estamos nos direcionando para um sistema mais integrado e eficiente. Somos um país com dimensões geográficas continentais e, por isso, mais dificuldades de acesso.  Novas tecnologias têm surgido para resolver questões de segurança da informação e até mesmo o Governo Federal já sinaliza que o futuro da saúde está no prontuário integrado de cada paciente e no compartilhamento de informações. Não há volta para a revolução que a saúde digital fará em todo o mundo.

H: O novo modelo de financiamento da Atenção Primária à Saúde (APS) entrou recentemente em vigor. Quais são os benefícios desse modelo?
GE:
Na medida que atrela o repasse do recurso federal ao cadastro individual no e-SUS, o Governo sinaliza para um sistema que incentiva as equipes de Saúde da Família, o acesso à informação e o fortalecimento do uso de indicadores no planejamento e na gestão. Isso pode ser positivo, mas é necessário acompanhar essa evolução, pois o método é ainda bastante novo para os municípios.

H: A humanização é um tema que vai continuar em alta?
GE:
A Internet empoderou as pessoas, que se tornaram indivíduos mais conscientes sobre seus direitos e mais habilitados a comparar e a escolher os serviços mais adequados às suas necessidades. Para um serviço de saúde ser sustentável, o foco será o paciente. Refiro-me ao cuidado integrado, com o paciente no centro das decisões e sendo respeitado e valorizado em sua individualidade. A “humanização” faz parte disso. É um conceito indissociável da boa prática assistencial.

H: As salas de descompressão para enfermeiros e técnicos de enfermagem já são realidade na lei. Como as instituições de saúde estão vendo esta questão?
GE:
Elas estão muito atentas ao esgotamento físico e estresse que profissionais como médicos e enfermeiros enfrentam em suas rotinas de trabalho. Descansar adequadamente, como objetiva a regulamentação das salas de descompressão em hospitais, é um reflexo dessa preocupação e, também, uma tentativa de reduzir os efeitos da síndrome de burnout nas equipes.

H: Quais são as principais tendências do setor para este ano?
GE:
A “Medicina Baseada em Valor” foi o grande debate em 2019, com apresentação dos resultados que já estão sendo percebidos em projetos pontuais. Neste ano, continuaremos discutindo e testando novas formas de remunerar os prestadores de forma mais justa e eficiente, privilegiando o que for mais resolutivo para o sistema. Acredito que veremos mais comunicação dirigida à educação sobre como usar o sistema sem desequilibrá-lo financeiramente. Essa é uma grande oportunidade para os melhores se destacarem.

H: Como as instituições de saúde podem se adaptar, estruturalmente, para não ficarem para trás nesse processo?
GE
: A busca por eficiência passa por todos os aspectos, incluindo a forma como instituições de saúde planejam seus fluxos, processos, expansão e reformas. Construções mais inteligentes serão pensadas com base no perfil epidemiológico e demográfico dos pacientes que as utilizarão. Ou seja, espaços planejados de acordo com a doença a ser tratada, a faixa etária dos pacientes e suas condições de autonomia, por exemplo. A automação de ambientes e a redução da interação humana no que não for essencialmente relacionado à assistência tende a crescer em instituições de saúde.

Por sua vez, a conectividade, que já é uma realidade, vai ganhar ainda mais valor, permitindo que a gestão administrativa e o diagnóstico sejam descentralizados. Esses são exemplos de como as instituições de saúde encontrarão mais eficiência operacional por área construída.

Cartilha da Pró-Saúde ensina como lidar em casos de assédio

Article-Cartilha da Pró-Saúde ensina como lidar em casos de assédio

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Quem acompanha o noticiário deve ter observado que, nos últimos anos, casos de assédio moral e sexual vêm sendo cada vez mais denunciados dentro das corporações e instituições de todos os segmentos. Essa realidade acendeu um alerta: será que as organizações estão orientando devidamente suas equipes a lidar corretamente nessas situações?

Pensando nisso, a Pró-Saúde Brasil, uma das maiores entidades filantrópicas de gestão de serviços hospitalares no país, lançou, neste ano, sua própria cartilha de Boas Práticas, que orienta sobre como se prevenir e o que fazer em casos assim.

Logo na apresentação, reforça-se como as relações de trabalho influenciam o clima organizacional e, consequentemente, os resultados da instituição ou do hospital. Mostra, ainda, de que forma a qualidade dos serviços assistenciais pode ser impactada pelo preconceito e pela discriminação, deixando os trabalhadores expostos a situações humilhantes e constrangedoras durante a jornada de trabalho.

O material é leve, ilustrado e didático, mostrando passo a passo – e com exemplos do dia a dia – como identificar situações de preconceito, de importunação sexual, ataques psicológicos e condutas abusivas, como a violação da dignidade, o isolamento, entre outros. Além disso, elenca as possíveis consequências dessa prática, como absenteísmo, estresse, perda de produtividade, sem contar as possíveis implicações legais que esses atos podem gerar.

Embora a cartilha tenha sido pensada como um meio de conscientizar seus cerca de 16 mil colaboradores e stakeholders em todo o Brasil, ela é disponibilizada para qualquer pessoa interessada, on-line. Para ler seu conteúdo são necessários apenas alguns cliques, seguindo o link www.prosaude.org.br/integridade.

A cartilha educativa, além de prevenir e informar sobre as práticas abusivas no ambiente de trabalho, também reforça pontos do Código de Ética e de Conduta da entidade da Pró-Saúde. Essa medida vem acompanhada de um conjunto de ações para o fortalecimento dos valores de Integridade e Governança Corporativa da entidade, incluindo palestras presenciais nas unidades sob sua gestão, garantindo um amplo acesso a esse conteúdo.
 

Em edições anteriores da Hospitalar, a Pró-Saúde associação Beneficente de Assistência Social e Hospitalar apresentou cases de gestão hospitalar realizados pela entidade em diversos hospitais, com temas sobre empreendedorismo, desenvolvimento pessoal, segurança do paciente, redução de custos e muito mais.

ANS vê tendência de aumento de repasse ao SUS

Article-ANS vê tendência de aumento de repasse ao SUS

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A cada ano, cresce o montante de recursos encaminhado ao Sistema Único de Saúde (SUS) pela Agência Nacional de Saúde (ANS). No primeiro semestre de 2019 houve o repasse de R$ 522,31 milhões. Desde 2000, quando foi criada a ANS, o valor total ao Fundo Nacional de Saúde através do ressarcimento chegou a R$ 3,37 bilhões até junho.

Embora os cofres públicos se beneficiem com o dinheiro arrecadado, há críticas aos processos e aos valores. Para o Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS), é necessário aperfeiçoar os mecanismos de compensação ao SUS porque nem todo repasse exigido é devido.

De acordo com José Cechin, superintendente do órgão, dados apontam que 39% das cobranças referentes aos atendimentos realizados entre 2001 e 2017 foram equivocadas e, portanto, impugnadas. Isso representaria um desperdício de recursos financeiros e humanos que poderia ter sido evitado caso houvesse um sistema de validação prévio para aferir se realmente havia condições que justificassem o pedido de ressarcimento.

Para aprofundar o debate, o IESS publicou uma análise intitulada de "Reflexões sobre a Política de Ressarcimento ao SUS". O estudo aponta também, entre outras coisas, a existência de cobranças por atendimentos realizados fora da área de cobertura do plano ou de procedimentos que não estão previstos no rol da ANS e tão pouco no contrato com as operadoras de saúde.

Desde o início do repasse ao SUS, a ANS cobrou das operadoras de planos de saúde R$ 5,03 bilhões, que equivalem a mais de 3,29 milhões de atendimentos realizados no SUS. Segundo a legislação brasileira, quando a operadora de plano de saúde não efetua o pagamento dos valores apurados, ela é inscrita na dívida ativa e no Cadastro Informativo de Créditos não Quitados do Setor Público Federal (CADIN) e fica sujeita à cobrança judicial. Historicamente, o ressarcimento ao SUS já encaminhou para inscrição em dívida ativa R$ 1,02 bilhão, dos quais R$ 471,88 milhões no período de 2015 a 2019. Em 2019, o valor encaminhado chegou a R$ 51,75 milhões no primeiro semestre. 

O tema da 27.a edição da Hospitalar, A evolução do cuidado: o paciente certo, no lugar certo, aborda, entre outras coisas, as mudanças nos modelos de pagamento. Durante o evento, os congressos tratam do tema ao longo da cadeia de saúde.

A Hospitalar acontece de 19 a 22 de maio de 2020, no São Paulo Expo. São aguardadas mais de 1200 marcas expositoras e cerca de 90 mil visitas profissionais na capital paulista.