A segunda edição da Digital Journey by Hospitalar, que aconteceu entre os dias 16 e 30 de agosto, contou com a presença de mais de 5 mil participantes que interagiram na plataforma de conexão Hospitalar Hub.

O evento que aconteceu no formato online por conta da pandemia do coronavírus abordou temas relevantes e atuais dentro dos pilares: Tecnologia, Inovação, TI e Digital Health, Atenção Domiciliar e Reabilitação, Facilities e Arquitetura, Gestão, Segurança do Paciente, Engenharia Clínica, Supply Chain e Medicina Diagnóstica.

O Grupo Vidas, que tem mais de 15 anos de atuação na área da saúde, foi uma das empresas presentes na jornada digital. O Gerente de Qualidade da Vidas Home Care, Roberto Correa Leite, realizou uma apresentação com o tema Certificação em cuidados paliativos: onde estamos e para onde vamos.

“A Digital Journey foi uma experiência incrível; por meio dela foi possível manter contato com os principais stakeholders do setor, além de ficar por dentro do que existe de mais inovador em saúde e a oportunidade de divulgar nossos produtos”, afirmou. “Com certeza é uma iniciativa que vale a pena, devido à facilidade de estabelecer networking, contribuindo na ampliação e fortalecimento da visibilidade de nossa empresa”.

O CEO do Grupo Vidas, Ronaldo Perreira, também ressaltou o resultado positivo da participação da empresa na jornada digital. “A Digital Journey foi um evento enriquecedor, que nos deu a oportunidade de ampliar a nossa gama de conhecimento”, disse. “Sem dúvida, proporciona trocas, aprendizados e atualização das novidades do mercado de saúde. O encontro ainda nos possibilitou reforçar e estreitar os laços com os stakeholders mais importantes do segmento, compartilhando os desafios atuais e construindo um networking de qualidade”, concluiu. 

O Grupo Vidas é formado atualmente pelas empresas Vidas Home Care, Azul Emergências Médicas, COAT – Centro Oncológico Alto do Tietê e Imperial Home Care.

A Vidas Home Care foi fundada em 2005 por Ronaldo Perreira e ano passado comemorou 15 anos de atuação no mercado. Inicialmente, a empresa prestava atendimento domiciliar a um número pequeno de pacientes de uma única operadora de saúde.

Atualmente, a Vidas Home Care está presente em 245 cidades de diferentes estados, com unidades em São Paulo, Bahia, Minas Gerais e apoio estratégico de Goiás e Rio de Janeiro. Além disso,  mantém contratos com mais de 74 operadoras de saúde e realiza mais de 45 mil atendimentos por mês.

Hoje, o Grupo Vidas oferece serviços de assistência materno-infantil, assistência domiciliar, monitoramento de doenças crônicas, internação domiciliar, acompanhamento hospitalar e atendimento 24 horas.

Cerca de 200 renomados especialistas do Brasil e do exterior, entre profissionais de saúde, gestores, executivos e acadêmicos vão debater os mais variados aspectos da inovação e da tecnologia aplicados à saúde na 7^a edição do HIS - Healthcare Innovation Show, que ocorrerá de 21 a 23 de setembro em uma plataforma onde será possível realizar ainda networking, troca de conhecimento e novos negócios. Ao longo de três dias, o evento vai abordar diferentes temas – desde a digitalização da saúde, o impacto da pandemia sobre os cuidados da saúde,  home care e facilities e até os últimos movimentos do mercado e as novidades em gestão e liderança. No dia 21, os partipantes conhecerão os vencedores do Prêmio Referências da Saúde, organizado pela Informa Markets, detentora do evento, para valorizar projetos nas áreas de gestão administrativo-financeira, governaça corporativa, gestão de pessoas, tecnologia da informação, qualidade assistencial e facilities.

Inscreva-se para participar do HIS! 

Como um grande espetáculo, o HIS será formado por 9 palcos, que abrigarão  9 congressos editoriais e 3 congressos patrocinados, destinados a CEOs, gestores de Tecnologia de Informação, Inovação, Facilities, Recursos Humanos, Provedores, Operadoras, além de membros do governo. São eles: Empregadores, CEO Summit, Game Changers, Estratégia de Negócios, CIO Summit, Inovação no Cuidado, Facilities Summit, Home Care Innovation e Healthtechs Summit.

O 7º HIS conta com patrocínio Bionexo, Digisystem, H Stratner, Harpia, Infor, Intersystems, Jeffrey Group (agência),  MV, Maida Health, Mastercard, Microsoft, Nilo Saúde, Philips, Saúde ID  - Fleury, Softtek/Outsystems. Up Flux e Wolters Kluwer. Pelo link, é possível fazer a inscrição e conferir a programação completa. O interessado poderá adquirir ainda o Executive Pass que dá direito a uma série de vantagens, como acesso a conteúdo exclusivo e aos conteúdos gravados do evento durante 3 meses, além de bônus na compra de ingresso para o evento presencial em 2022.  

CEO Summit, Home Care Innovation e Facilities Summit

No dia da abertura, 21 de setembro, o HIS vai promover o CEO Summit, o Home Care Innovation e o Facilities Summit. Com o objetivo de contribuir para o desenvolvimento e implementação de ações do CEO, o HIS vai debater a visão das empresas para 2022, a linha de fomento do setor, as estratégias líquidas de crescimento, a construção de negócios digitais e os impactos da informação confiável na assistência, gestão de mercado e participação da Philips na transformação digital. Já estão confirmadas as presenças de  Marco Bego (CIO do InovaHC), Fabricio Campolina (Head of Healthcare Transformation da Johnson & Johnson Medical Latam), Beth Koike (repórter do jornal Valor Econômico),  Vanessa Teich, (superintendente de Economia da Saúde do Hospital Albert Einstein), Maurício Lopes (VP da Rede D’Or), Raquel Giglio (VP de Saúde & Odonto da Sulamerica),  Luciane Infanti (Health Strategist) e Rodrigo Abdo (diretor de Negócios da Philips).

A Home Care Innovation vai falar sobre uma modalidade que ganhou destaque na pandemia e ajudou a desafogar os serviços tradicionais: a assistência domiciliar. Para discutir como esse serviço pode ser desenvolvido com mais tecnologia e eficiência, especialistas vão abordar a digitalização do cuidado ao paciente e as adversidades e soluções do UX no home care. Entre os participantes estarão Guilherme Hummel (coordenador científico do HIMSS@Hospitalar),  Leonardo de Almeida Salgado (médico geriatra e presidente do Núcleo Nacional  das Empresas de Serviço Atenção Domiciliar/NEAD), Immo Oliver Paul (fundador e presidente da Carenet Longevity), Cláudio Flauzino (diretor Executivo da Home Doctor) e  Hyran Godinho (CEO da Pronep Life Care) e  João Paulo Silveira (CEO da Domicile Home Care).

O Facilities Summit vai demonstrar como é possível adaptar as estruturas e operações para melhorar a segurança e a eficiência e, consequentemente, a experiência do paciente. Neste contexto, o encontro vai colocar em pauta as ideias disruptivas no design de saúde e aplicação conceito de ESG (Environmental, Social, Governance) no setor. Marcelo Boeger (consultor e gestor em Hotelaria e Facilities da Hospitallidade Consultoria),  Lara Kaiser (LEED Green Associate e Perkins&Will),  Cintia Trindade (gerente de operações do Hospital 9 de Julho) e Renata Salvador (diretora comercial e de Marketing da Mater Dei) estarão presentes.

Inovando o Cuidado, Estratégias de Negócios e Empregadores

A programação prossegue no dia 22 com três palcos dedicados aos temas: Inovando o Cuidado, Estratégias de Negócios e Empregadores. Para mostrar as experiências de assistência à saúde no mundo híbrido criado pela pandemia, o palco Inovando o Cuidado vai tratar da conexão entre os cuidados: tecnologia aproximando os diferentes níveis de atenção, prevenindo as próximas pandemias e o dilema high tech-new touch na humanização da saúde. Entre os participantes estão Istvan Camargo (Head do Hub de Inovação do Sabin), André Ballalai (associate principal Global Market Acess IQVIA), Daniel Greca (Business Unit Director Population Health Management do Hospital Sírio Libanês),  Gonzalo Vecina (médico sanitarista e ex-presidente da Anvisa), Samuel Flam (Superintendente de Atenção à Saúde da Unimed de Belo Horizonte) e Matheus Moraes (Co-fundador da Alice).

Os palcos Estratégias de Negócios e Empregadores vão  apresentar o comportamento do mercado nesses tempos de incertezas,  abordando os grandes sistemas e movimentações do setor, os novos modelos de remuneração, as operadoras nativas digitais, como  dar mais transparência e resultado de saúde no trabalho remoto e híbrido e as abordagens sistêmicas e individuais do burnout. Rene Parente (diretor executivo  de Saúde, Educação e Serviços Públicos para a América Latina da Accenture), Vitor Asseitung (presidente e cofundador da Sami), Lidia Abdalla (CEO da Sabin), Flavio Bitter (diretor-gerente da Bradesco Seguros) e José Maciel (gerente de Saúde Corporativa da Danone) confirmaram presença.

CIO Summit, Game Changers e Healthtech Summit

A 7a edição do HIS termina no dia 23 com os palcos CIO Summit, Game Changers e Healthech Summit. A inovação em tecnologia vai pautar o CIO Summit na discussão sobre a dicotomia entre a segurança e a usabilidade, se a inteligência artificial vai vencer a biologia, nuvem para a saúde e por que as prescrições de “informações/cuidados” ainda estão em papel. Entre os participantes estão Cláudio Giuliano (CEO da Folks), João Alvarenga (CIO do Hermes Pardini),  Valter Ferreira da Silva (CIO do HCPA -Hospital de Clínicas de Porto Alegre),  Sócrates Cordeiro (diretor de tecnologia e negócios da MV), Felipe Kitamura (Head of Innovation in Diagnostic Operations da DASA), Rogério Boros (líder de saúde da Microsoft), Fabio Tabalipa (CMIO da Memed), Jamil Cade (CEO da W3.Care), Rafaella Guerra (CMIO do Hospital São Camilo) e Rafael Jacomo (diretor técnico do Sabin), Lasse Koivisto (CEO ProntMed).

As tendências emergentes capazes de mudar as regras do jogo e as soluções tecnológicas para os problemas da saúde serão o centro das atenções do palco Game Changers. A programação abordará o empreendedorismo x financiamento, voz como próxima fronteira de interação e o CRISPR Delivery Systems. Já confirmaram presença Thiago Julio (gerente de inovação aberta de Cubo), Renata Rothbarth (Life Sciences, Digital Health and Healthcare Senior Associate, Mattos Filho, Veiga Filho, Marrey Jr. e Quiroga Advogados), Rodrigo Baer (partner do RedPoint),  Vander Corteze (fundador e CEO da Beep Saúde), Rafael Figueroa (CEO do Portal Telemedicina), Plínio Targa (CEO do Brain4care), Nathalia Nunes (fundadora da Arta), Victor Gadelha (Head of Health Innovation in Hospital Operations da DASA), Bernardo Schubsky (Global Senior Editorial Director, Medscape), Igor Santos (superintendente de Inovação e Dados da FIDI). Às 18h30, haverá um encontro de startups, com Mayra Tome (Informa Markets) e Priscila Cruzati (gerente de Portfólio do Centro de Inovação do Hospital Alemão Oswaldo Cruz).

Veja a agenda completa do evento aqui.

A Organização Mundial de AVC (World Stroke Organization -WSO), entidade global voltada exclusivamente para o Acidente Vascular Cerebral (AVC), apresentou recentemente dados preocupantes relacionados à pandemia: houve uma queda global de mais de 60% nos atendimentos por AVC. No Brasil, o Ministério da Saúde afirmou não ter informações sobre incidência ou casos de AVC, “apenas registros de procedimentos hospitalares que necessitam de internação” e, nesse sentido, também houve redução. 

De acordo com a Pasta, em 2019 foram registrados 205.070 procedimentos hospitalares relacionados ao AVC e, em 2020, o número foi de 192.681. “Não é possível afirmar que esses procedimentos dizem respeito a pessoas, uma vez que o mesmo paciente pode ter sido submetido a vários procedimentos”, destaca o Ministério.

O AVC é a segunda maior causa de mortalidade no Brasil e a principal causa de incapacidade no mundo, com impacto social e econômico importantes. Estudos indicam que uma em cada quatro pessoas terá a doença ao logo da vida e, diante de todos esses fatos, a Rede Brasil AVC lança a campanha “Combatendo o AVC”, para reforçar a conscientização, orientação e prevenção da doença junto à população.

“É notória a menor procura por atendimento, o que poderá provocar sequelas mais graves e, por consequência, piora na qualidade de vida dos pacientes pós-AVC. Em outubro, estaremos engajados na campanha mundial, liderada pela WSO, mas o alerta precisa ser agora”, ressalta a neurologista, presidente da Rede Brasil AVC e presidente-eleita da World Stroke Organization, Sheila Cristina Ouriques Martins.

A ação da Rede Brasil AVC é feita em conjunto com a Sociedade Brasileira de Doenças Cerebrovasculares e a Academia Brasileira de Neurologia. “Precisamos reforçar o alerta sobre os riscos da demora da população em reconhecer e buscar o atendimento especializado, principalmente durante a pandemia da Covid-19. Os pronto-atendimentos, hospitais e unidades de saúde estão voltados para o atendimento de pacientes infectados pelo coronavírus, mas o atendimento aos pacientes com AVC está assegurado nos centros especializados e é urgente esclarecer a população”, salienta a especialista.

 O AVC e seus sinais de alerta

Existem dois tipos de AVC: o isquêmico, que ocorre quando falta sangue em alguma área do cérebro; e o hemorrágico, quando um vaso (do tipo artéria, raramente uma veia) rompe. “Durante um evento desse tipo, cerca de 1,9 milhões de neurônios morrem por minuto”, explica a neurologista.

Entre os sinais de alerta mais comuns estão fraqueza ou formigamento na face, no braço ou na perna, especialmente em um lado do corpo; confusão mental, alteração da fala ou compreensão; alteração na visão, no equilíbrio, na coordenação, no andar, tontura e dor de cabeça súbita, intensa, sem causa aparente. 

“A identificação precoce dos sintomas de AVC e o tratamento médico imediato em um Centro de AVC intensifica consideravelmente a recuperação”, ressalta Sheila.

No inverno, atual estação, há maior probabilidade de ocorrência de AVC, ligada à tentativa do corpo de manter uma temperatura corporal alta para lidar com o frio. Para isso, o organismo libera algumas substâncias, como as catecolaminas, que têm a função de comprimir o vaso sanguíneo. Quando reduz o calibre do vaso, aumenta a pressão arterial e isso favorece o aparecimento de AVC. Outro mecanismo de aquecimento é a mudança na composição do sangue, que fica mais grosso e viscoso. Essas características facilitam a formação de coágulos, que servem como barreiras e entopem o vaso sanguíneo.

“O socorro ágil, imediato, evita o comprometimento mais grave que pode deixar sequelas permanentes, como redução de movimentos, perda de memória, prejuízo à fala e diminui drasticamente o risco de morte”, conclui a especialista.

 Sobre a Rede Brasil AVC

A Rede Brasil AVC é uma organização não governamental criada em 2008 com a finalidade de melhorar a assistência multidisciplinar ao paciente com AVC em todo o país. É formada por profissionais de diversas áreas que, unidos, lutam para diminuir o número de casos da doença, melhorar o atendimento pré-hospitalar e hospitalar ao paciente, melhorar a prevenção ao AVC, propiciar a reabilitação precoce e reintegração social. Mais informações no site http://www.redebrasilavc.org.br/.